VALIDAÇÃO DO MAPA DE VULNERABILIDADE INTRÍNSECA DA BACIA DO RIO SÃO MIGUEL (MG) POR CORRELAÇÕES DE MAPAS HIDROQUÍMICOS DE NITRATO
Grande parte da água consumida pela humanidade é oriunda de reservas subterrâneas e, devido à ocupação do solo sem planejamento, o risco de contaminação de aquíferos pode gerar problemas no desenvolvimento econômico e social de uma região. Estudos que visam a caracterização de áreas vulneráveis à co...
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Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2019-01-01
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Series: | Revista Águas Subterrâneas |
Online Access: | https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29411 |
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doaj-6c0a2956e93e4da889defae351a4e0572020-11-24T21:54:37ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842019-01-010010.14295/ras.v0i0.2941117466VALIDAÇÃO DO MAPA DE VULNERABILIDADE INTRÍNSECA DA BACIA DO RIO SÃO MIGUEL (MG) POR CORRELAÇÕES DE MAPAS HIDROQUÍMICOS DE NITRATOTHIAGO NOGUEIRA LUCON0DÉBORA LARA PEREIRAPAULO HENRIQUE GALVÃOPEDRO HENRIQUE DA SILVA ASSUNÇÃOAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasGrande parte da água consumida pela humanidade é oriunda de reservas subterrâneas e, devido à ocupação do solo sem planejamento, o risco de contaminação de aquíferos pode gerar problemas no desenvolvimento econômico e social de uma região. Estudos que visam a caracterização de áreas vulneráveis à contaminação de aquíferos podem auxiliar nesse planejamento do controle da qualidade da água. Consequentemente, uma validação do mapa é favorável para sua confiabilidade. Nesse contexto, a pesquisa buscou validar o mapa de vulnerabilidade intrínseca da bacia do rio São Miguel (≈ 520 km²) por meio de estudos utilizando o mapeamento hidroquímico com os teores anômalos de nitrato acima dos valores permitidos pela Resolução do CONAMA nº 396. A bacia está localizada no centro oeste de Minas Gerais, inserida no extremo meridional da bacia do rio São Francisco, com presença de rochas carbonáticas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, pertencentes à Formação Sete Lagoas. O método de vulnerabilidade EPIK é realizado por meio do mapeamento sistemático dos seguintes parâmetros: epicarste (E); cobertura de proteção (P); condições de infiltração (I) e desenvolvimento cárstico (K). Para a validação do mapa de vulnerabilidade intrínseca, foi utilizado o mapa de concentrações anômalas de NO3-; os dados foram adquiridos por meio de um monitoramento sazonal de dois anos hidrológicos, a partir dos 39 pontos de monitoramento distribuídos ao longo da bacia. Os resultados hidroquímicos de NO3- anômalos da água subterrânea corresponderam às áreas mais vulneráveis, logo, o mapeamento de vulnerabilidade foi validado.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29411 |
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Grande parte da água consumida pela humanidade é oriunda de reservas subterrâneas e, devido à ocupação do solo sem planejamento, o risco de contaminação de aquíferos pode gerar problemas no desenvolvimento econômico e social de uma região. Estudos que visam a caracterização de áreas vulneráveis à contaminação de aquíferos podem auxiliar nesse planejamento do controle da qualidade da água. Consequentemente, uma validação do mapa é favorável para sua confiabilidade. Nesse contexto, a pesquisa buscou validar o mapa de vulnerabilidade intrínseca da bacia do rio São Miguel (≈ 520 km²) por meio de estudos utilizando o mapeamento hidroquímico com os teores anômalos de nitrato acima dos valores permitidos pela Resolução do CONAMA nº 396. A bacia está localizada no centro oeste de Minas Gerais, inserida no extremo meridional da bacia do rio São Francisco, com presença de rochas carbonáticas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, pertencentes à Formação Sete Lagoas. O método de vulnerabilidade EPIK é realizado por meio do mapeamento sistemático dos seguintes parâmetros: epicarste (E); cobertura de proteção (P); condições de infiltração (I) e desenvolvimento cárstico (K). Para a validação do mapa de vulnerabilidade intrínseca, foi utilizado o mapa de concentrações anômalas de NO3-; os dados foram adquiridos por meio de um monitoramento sazonal de dois anos hidrológicos, a partir dos 39 pontos de monitoramento distribuídos ao longo da bacia. Os resultados hidroquímicos de NO3- anômalos da água subterrânea corresponderam às áreas mais vulneráveis, logo, o mapeamento de vulnerabilidade foi validado. |
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