Quartzo e zircão como marcadores da evolução magmático-hidrotermal do Granito Antônio Vicente, Suíte Intrusiva Velho Guilherme, Província Carajás

Quatro tipos morfológico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fácies do Granito Antônio Vicente, Província Carajás, por meio de imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência (MEV-CL). Nas rochas menos evoluídas,...

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Main Authors: Claudio Nery Lamarão, Kellen Katucha Nogueira Rocha, Gisele Tavares Marques, Régis Munhoz Krás Borges
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2013-06-01
Series:Geologia USP. Série Científica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/61735
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spelling doaj-6c0498fbb346400196644a63e3f3fc482020-11-25T03:41:52ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952013-06-01132 Quartzo e zircão como marcadores da evolução magmático-hidrotermal do Granito Antônio Vicente, Suíte Intrusiva Velho Guilherme, Província Carajás Claudio Nery Lamarão0Kellen Katucha Nogueira Rocha1Gisele Tavares Marques2Régis Munhoz Krás Borges3Universidade Federal do Pará; Instituto de GeociênciasUniversidade Federal do Pará; Instituto de GeociênciasUniversidade Federal do Pará; Instituto de GeociênciasUniversidade Federal do Pará; Instituto de Geociências Quatro tipos morfológico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fácies do Granito Antônio Vicente, Província Carajás, por meio de imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência (MEV-CL). Nas rochas menos evoluídas, contendo anfibólio e biotita, dominam cristais anédricos a subédricos bem desenvolvidos, luminescentes e intensamente fraturados (Qz1). Fluidos hidrotermais que percolaram o granito transformaram o quartzo magmático (Qz1) em Qz2 e Qz3 por meio de processos de alteração, dissolução e recristalização, sendo essas transformações muito mais evidentes nas rochas sienograníticas intensamente alteradas. O Qz4 forma cristais médios a grossos, geralmente luminescentes e comparativamente pouco fraturados. Sua ocorrência é restrita às rochas sienograníticas fortemente hidrotermalizadas e aos corpos de greisens, sugerindo o início do processo de greisenização. Nos greisens, dominam cristais de quartzo euédricos médios a grossos, zonados concentricamente e com feições típicas de origem hidrotermal (Qz5). Finos cristais de cassiterita zonada (≤ 100 µm) são comuns e preenchem cavidades nos tipos Qz4 e Qz5. Zircões dominantemente anédricos, corroídos, com os mais elevados conteúdos de Hf e as mais baixas razões Zr/Hf, pertencem às rochas mais evoluídas e alteradas hidrotermalmente e aos corpos de greisens associados, ambos portadores de mineralizações de Sn. Tal fato sugere que a assinatura geoquímica do zircão, em especial a razão Zr/Hf, pode ser utilizada na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/61735MEV-catodoluminescênciaQuartzoZircãoGreisens
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Quartzo e zircão como marcadores da evolução magmático-hidrotermal do Granito Antônio Vicente, Suíte Intrusiva Velho Guilherme, Província Carajás
Geologia USP. Série Científica
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