A autobiografia e o diário como feridas na lógica da representação literária
Este artigo propõe pensar três momentos do trabalho de construção da escrita em Marguerite Duras, em Nuno Ramos e em Vera Lins, como inseparável de um trabalho simultâneo de destruição, reencenando a relação tensa entre obra e não-obra, em que a escrita estaria justamente no intervalo entre o já es...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade de São Paulo
2017-12-01
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Series: | Revista Criação & Crítica |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/137244 |
Summary: | Este artigo propõe pensar três momentos do trabalho de construção da escrita em Marguerite Duras, em Nuno Ramos e em Vera Lins, como inseparável de um trabalho simultâneo de destruição, reencenando a relação tensa entre obra e não-obra, em que a escrita estaria justamente no intervalo entre o já escrito e o por escrever. Os textos aqui analisados não estão integralmente ao lado da literatura, pelo contrário, eles mostram como são afetados por aquilo que, a princípio, deveria ser seu fora: a autobiografia e o diário. Tensão que não deixa de ser, para dizer com Jacques Derrida, uma paixão da literatura.
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ISSN: | 1984-1124 |