Summary: | Este artigo discute as poss&iacute;veis imbrica&ccedil;&otilde;es entre as proposi&ccedil;&otilde;es das teorias da argumenta&ccedil;&atilde;o e a pesquisa compreensiva dos significados sociais da televis&atilde;o. O autor prop&otilde;e uma cr&iacute;tica humanista &agrave;s teorias sobre as m&aacute;quinas de comunicar de nosso tempo, considerando-as como portadoras da ess&ecirc;ncia da comunica&ccedil;&atilde;o humana. Funda sua an&aacute;lise no exame do&nbsp;<em>pathos&nbsp;</em>aristot&eacute;lico, em contraponto ao&nbsp;<em>ethos&nbsp;</em>e ao<em>logos</em>, tamb&eacute;m do mesmo fil&oacute;sofo. Faz a discuss&atilde;o dos aportes para o mesmo tema das teorias da argumenta&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;neas, sobretudo, das proposi&ccedil;&otilde;es de Philippe Breton. Conclui com a sugest&atilde;o de ado&ccedil;&atilde;o do paradigma da argumenta&ccedil;&atilde;o como base epistemol&oacute;gica e suporte metodol&oacute;gico do campo da comunica&ccedil;&atilde;o como um todo e dos estudos espec&iacute;ficos sobre a comunica&ccedil;&atilde;o televisiva.
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