Uma nota sobre a literatura acerca das causas dos desequilíbrios globais no contexto da globalização financeira
Esta nota pretende examinar uma parte da literatura sobre as causas dos desequilíbrios globais. A maioria das análises concentra-se na ideia de que a causa dos desequilíbrios está na "superabundância global de poupança". A superabundância de poupança seria consequência direta de políticas...
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Universidade Estadual de Campinas
2015-04-01
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Series: | Economia e Sociedade |
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doaj-6a050273755d4fdeb16da736b20d3d9c2020-11-25T02:16:40ZengUniversidade Estadual de CampinasEconomia e Sociedade1982-35332015-04-0124121522810.1590/1982-3533.2015v24n1art9S0104-06182015000100215Uma nota sobre a literatura acerca das causas dos desequilíbrios globais no contexto da globalização financeiraMarcelo Pereira FernandesEsta nota pretende examinar uma parte da literatura sobre as causas dos desequilíbrios globais. A maioria das análises concentra-se na ideia de que a causa dos desequilíbrios está na "superabundância global de poupança". A superabundância de poupança seria consequência direta de políticas adotadas deliberadamente por algumas economias emergentes nos últimos anos, particularmente na China. Em contraposição à tese da superabundância de poupança, há uma hipótese que identifica as causas dos desequilíbrios no arranjo financeiro desencadeado após o fim dos acordos de Bretton Woods em 1971, que se exacerbou nas duas últimas décadas. Sob a chamada globalização financeira, esse arranjo promoveu um temerário boom de ativos e uma excessiva expansão do crédito com consequências negativas sobre a economia real que foram materializadas na crise financeira de 2008. Por meio dessa literatura, é mostrado, ainda, que tais consequências tornam-se mais evidentes quando se analisam os fluxos brutos de capitais ao invés dos fluxos líquidos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182015000100215&lng=en&tlng=enDesequilíbrios globaisGlobalizaçãoDesregulamentaçãoCrise financeira |
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Esta nota pretende examinar uma parte da literatura sobre as causas dos desequilíbrios globais. A maioria das análises concentra-se na ideia de que a causa dos desequilíbrios está na "superabundância global de poupança". A superabundância de poupança seria consequência direta de políticas adotadas deliberadamente por algumas economias emergentes nos últimos anos, particularmente na China. Em contraposição à tese da superabundância de poupança, há uma hipótese que identifica as causas dos desequilíbrios no arranjo financeiro desencadeado após o fim dos acordos de Bretton Woods em 1971, que se exacerbou nas duas últimas décadas. Sob a chamada globalização financeira, esse arranjo promoveu um temerário boom de ativos e uma excessiva expansão do crédito com consequências negativas sobre a economia real que foram materializadas na crise financeira de 2008. Por meio dessa literatura, é mostrado, ainda, que tais consequências tornam-se mais evidentes quando se analisam os fluxos brutos de capitais ao invés dos fluxos líquidos. |
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