Summary: | Este estudo tem por objetivo comparar o longo período de turbulência religiosa que marca o início da modernidade, envolvendo a Reforma e a Contrarreforma, com o período atual, em que a relação entre política e religião vem se redefinindo de outra maneira. Vemos que os maiores pensadores da filosofia política moderna, de Maquiavel e Calvino a Hobbes e Milton, e de Spinoza e Bayle a Rousseau, tiveram de decidir sobre as relações entre o teológico e o político. Examinamos, também, os diferentes 'regimes' teológico-políticos expostos por Rousseau no final de seu Contrato Social (1762), comparando-os com os diferentes regimes que relacionam Igreja e Estado formulados pelo teólogo da resistência ao nazismo, Karl Barth, em texto de 1937.
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