Do ateliê à Enciclopédia: a escola do homem de ciência
Este artigo analisa a forma e a cultura da escola do douto. Visa entender o local de aprendizagem desse homem nos séculos XVI ao XIX. Estabeleceram-se três momentos de análise: o da investigação que teve início no barroco, quando o termo “homem de ciência” começou a ser difundido; a questão do mét...
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Universidade Federal de Sergipe
2014-05-01
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Series: | Revista Tempos e Espaços em Educação |
Online Access: | https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/2225 |
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doaj-69ed51d777374997901bcad39b6e69bd2020-11-25T01:33:25ZporUniversidade Federal de SergipeRevista Tempos e Espaços em Educação2358-14252014-05-010010.20952/revtee.v0i0.22251728Do ateliê à Enciclopédia: a escola do homem de ciênciaEliane MimesseLuís Dário SepulvedaEste artigo analisa a forma e a cultura da escola do douto. Visa entender o local de aprendizagem desse homem nos séculos XVI ao XIX. Estabeleceram-se três momentos de análise: o da investigação que teve início no barroco, quando o termo “homem de ciência” começou a ser difundido; a questão do método experimental como fruto do trabalho nos ateliês dos artesãos, que demonstraram que era possível o aprendizado sem o saber escolarizado; e a cultura do aprender-fazendo. Os principais autores utilizados para esclarecer esse processo foram Maravall (1997) por utilizar o termo “homem de ciência” como sinônimode conhecedor da cultura dos clássicos; Rossi (1991) para entendermos o surgimento desse “homem” a partir do uso do método experimental, que foi o conflito entre o conhecimento prático e o livresco; Rugiu (1998) por relatar a formação do aprendiz italiano até esse atingir o grau de mestre e, Cunha (2000) quando abordou a aprendizagem de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil no período estudado. Conclui-se que, muito mais que entender a forma e a cultura escolar do “homem de ciência” esse estudo possibilitou uma investigação das práticas de formação desse sujeito.https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/2225 |
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Este artigo analisa a forma e a cultura da escola do douto. Visa entender o local de aprendizagem desse homem nos séculos XVI ao XIX. Estabeleceram-se três momentos de análise: o da investigação que teve início no barroco, quando o termo “homem de ciência” começou a ser difundido; a questão do método experimental como fruto do trabalho nos ateliês dos artesãos, que demonstraram que era possível o aprendizado sem o saber escolarizado; e a cultura do aprender-fazendo. Os principais autores utilizados para esclarecer esse processo foram Maravall (1997) por utilizar o termo “homem de ciência” como sinônimode conhecedor da cultura dos clássicos; Rossi (1991) para entendermos o surgimento desse “homem” a partir do uso do método experimental, que foi o conflito entre o conhecimento prático e o livresco; Rugiu (1998) por relatar a formação do aprendiz italiano até esse atingir o grau de mestre e, Cunha (2000) quando abordou a aprendizagem de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil no período estudado. Conclui-se que, muito mais que entender a forma e a cultura escolar do “homem de ciência” esse estudo possibilitou uma investigação das práticas de formação desse sujeito. |
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