INFLUÊNCIA DO TRANSPORTE NA RELAÇÃO PESO-COMPRIMENTO E FATOR DE CONDIÇÃO DE <i>Paracheirodon axelrodi</i> (CHARACIDAE)

Foi comparada a relação peso-comprimento (RPC) e fator de condição relativo (Kn) de Paracheirodon axelrodi de habitat natural após sua captura e transporte, simulando fielmente algumas etapas do processo de extração de peixes ornamentais amazônicos. Os peixes foram divididos aleatoriamente em dois g...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jefferson Raphael Gonzaga Lemos, Adriano Teixeira Oliveira, Marcio Quara Carvalho Santos, Carmel Nascimento Pereira, Rebeca Brandão Nascimento, Marcos Tavares-Dias
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Amapá 2015-12-01
Series:Biota Amazônia
Online Access:https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/1244
Description
Summary:Foi comparada a relação peso-comprimento (RPC) e fator de condição relativo (Kn) de Paracheirodon axelrodi de habitat natural após sua captura e transporte, simulando fielmente algumas etapas do processo de extração de peixes ornamentais amazônicos. Os peixes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: habitat natural (pré-transporte) e após a captura e transporte (pós-transporte). Em cada grupo foram medidos a massa corporal (Wt) e comprimentou total (Lt) para determinação da RPC e Kn em diferentes faixas de tamanho.A RPC do grupo pré-transporte foi Wt = 0,014Lt2,528 (r2 = 0,966) e grupo pós-transporte foi Wt = 0,010 Lt2,848 (r2 = 0,956). Ambos os grupos apresentaram alometria negativa e houve diferença entre o valor de b entre grupos estudados. As médias do peso real dos peixes e Kn foram menores no grupo pós-transporte. Os resultados demonstram que o pós-transporte é uma etapa crítica na cadeia extrativista de P. axelrodi devido às baixas condições corporais dos peixes indicada pela RPC e Kn. Portanto, indicam a necessidade melhoria das técnicas de manejo na cadeia de extração desse peixe ornamental amazônico. Palavras-chave: Crescimento alométrico, cardinal, peixe ornamental, estresse, transporte. DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n4p22-26
ISSN:2179-5746