Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometria
RESUMO Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea (VF) de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica, comparativamente à rinomanometria. Métodos: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF...
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Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
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doaj-697bdb6aa4a54dafa0385be729f9b4cd2020-11-25T01:05:57ZengSociedade Brasileira de FonoaudiologiaCoDAS2317-178227546447110.1590/2317-1782/20152015006S2317-17822015000500464Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometriaAlícia Graziela Noronha Silva SalgueiroAndressa Sharllene Carneiro da SilvaBruna Mara Adorno Marmontel AraújoRenata Paciello YamashitaInge Elly Kiemle TrindadeRESUMO Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea (VF) de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica, comparativamente à rinomanometria. Métodos: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico, sem articulação compensatória nas plosivas surdas [p], [t] e [k]. Variáveis analisadas: (1) variação volumétrica da nasofaringe (∆V) na produção das três plosivas, relativamente ao repouso, por rinometria acústica (reduções <3 cm3 foram consideradas como ausência de atividade velofaríngea); (2) área do orifício velofaríngeo (área VF), por rinomanometria anterior modificada; áreas ≥0,05 cm2 foram consideradas como fechamento inadequado. Na comparação das técnicas foi utilizada a plosiva [p] (n=24). Resultados: Observou-se: (1) ∆V médio de 18% no [k], significantemente menor (p<0,05) que a redução relatada para normais (30%); valores de ∆V sugestivos de DVF constatados em 59% dos casos. Resultados similares foram obtidos no [p] e [t], mostrando-se mais apropriados para o exame rinométrico, por não envolverem a participação da língua no fechamento velofaríngeo, diferentemente da plosiva velar [k]; (2) fechamento VF inadequado em 85% dos casos. Não houve correlação significativa entre o ∆V e a área do orifício velofaríngeo. A concordância de diagnóstico entre os métodos ocorreu em 51% dos casos. Conclusão: A rinometria acústica não apresentou boa acurácia como método de diagnóstico da DVF frente ao método padrão. Demonstrou, contudo, potencial como método de acompanhamento dos resultados de intervenções clínico-cirúrgicas que levem à maior atividade velar e faríngea.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822015000500464&lng=en&tlng=enSpeechCleft PalateVelopharyngeal InsufficiencyAcoustic RhinometryRhinomanometry |
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RESUMO Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea (VF) de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica, comparativamente à rinomanometria. Métodos: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico, sem articulação compensatória nas plosivas surdas [p], [t] e [k]. Variáveis analisadas: (1) variação volumétrica da nasofaringe (∆V) na produção das três plosivas, relativamente ao repouso, por rinometria acústica (reduções <3 cm3 foram consideradas como ausência de atividade velofaríngea); (2) área do orifício velofaríngeo (área VF), por rinomanometria anterior modificada; áreas ≥0,05 cm2 foram consideradas como fechamento inadequado. Na comparação das técnicas foi utilizada a plosiva [p] (n=24). Resultados: Observou-se: (1) ∆V médio de 18% no [k], significantemente menor (p<0,05) que a redução relatada para normais (30%); valores de ∆V sugestivos de DVF constatados em 59% dos casos. Resultados similares foram obtidos no [p] e [t], mostrando-se mais apropriados para o exame rinométrico, por não envolverem a participação da língua no fechamento velofaríngeo, diferentemente da plosiva velar [k]; (2) fechamento VF inadequado em 85% dos casos. Não houve correlação significativa entre o ∆V e a área do orifício velofaríngeo. A concordância de diagnóstico entre os métodos ocorreu em 51% dos casos. Conclusão: A rinometria acústica não apresentou boa acurácia como método de diagnóstico da DVF frente ao método padrão. Demonstrou, contudo, potencial como método de acompanhamento dos resultados de intervenções clínico-cirúrgicas que levem à maior atividade velar e faríngea. |
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