GRAFITAGEM: RESISTÊNCIA E CRIAÇÃO
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2010-07-01
|
Series: | Revista Tamoios |
Online Access: | http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/1171 |
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</style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;">O grafite é um modo de apropriação do espaço urbano e pode ser considerado um ato de interação, produtor de sentidos e de significados sociais. Assim como os <em>outdoors, </em>os diversos tipos de grafite se localizam em um ambiente público de grande visibilidade. Enquanto o <em>outdoor</em> é aceito e previsto pelo <em>status quo</em> e visa criar novos consumidores, o grafite geralmente se localiza em espaços não autorizados pelo Estado e, é muitas vezes considerado um ato de vandalismo. Em nossa pesquisa pretendemos estudar algumas ressonâncias dos grafites urbanos. O objetivo desta investigação é verificar se esta forma de apropriação do espaço urbano, feita por grafiteiros, gera produção de subjetividade e resistência à lógica hegemônica do capitalismo e, também, verificar se ele produz novas referências culturais. Nossa metodologia é qualitativa e utiliza a Análise de Discurso (Resende e Ramalho, 2009) para analisar algumas fotografias tiradas de imagens grafitadas. Utilizamos como referencial teórico o conceito de resistência Foucaultiano, pois nossa hipótese diz respeito aos grafismos como produtores de um novo tipo de subjetividade e de circulação de novas ideias na sociedade. Os resultados iniciais indicam que a produção de grafites no espaço urbano promove diferentes tipos de interações intersubjetivas entre as pessoas e possibilitam diversas novas formações no imaginário social. </span></p> |
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ISSN: | 1676-1995 1980-4490 |