Dimensões e espaços da inovação social
Este artigo discute o conceito de inovação social e identifica as suasprincipais dimensões analíticas. Pretende-se construir uma matriz analítica que permita, por um lado, sistematizar e comparar estudos de caso sobre o papel da inova-ção social no desenvolvimento dos territórios e, por outro, defin...
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2006-01-01
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Series: | Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia |
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doaj-696ac95838244700b95f7860c35b850c2021-08-03T00:20:24ZengCEGFinisterra - Revista Portuguesa de Geografia0430-50272182-29052006-01-01418110.18055/Finis1465Dimensões e espaços da inovação socialIsabel AndréAlexandre AbreuEste artigo discute o conceito de inovação social e identifica as suasprincipais dimensões analíticas. Pretende-se construir uma matriz analítica que permita, por um lado, sistematizar e comparar estudos de caso sobre o papel da inova-ção social no desenvolvimento dos territórios e, por outro, definir indicadores paraum estudo de carácter extensivo. São identificadas cinco dimensões de análise dainovação social: a natureza, os estímulos, os recursos e dinâmicas, os agentes e osmeios inovadores ou criativos. Dá-se particular importância à quinta dimensão deanálise correspondente à espacialidade do processo de inovação social, ou seja, àscaracterísticas dos meios inovadores ou criativos. Nesta perspectiva, salienta-se aideia da plasticidade do meio – lugar ou espaço-rede – resultante da conjugação detrês condições: a diversidade, que assegura a abertura ao exterior e a entrada deideias, atitudes e práticas novas; a tolerância, que permite o risco, possibilitando, poressa via, a emergência de inovação; a participação, que promove o debate e o envolvimento dos actores. Na segunda parte do artigo, apresenta-se um estudo de casoexploratório, o microcrédito em Portugal, que surge como um exercício de aplica-ção da matriz analítica apresentada na primeira parte. Este caso ilustra bem o papeldecisivo do capital relacional na inovação social, bem como a articulação entre váriasescalas do espaço-rede.https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/1465 |
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Este artigo discute o conceito de inovação social e identifica as suasprincipais dimensões analíticas. Pretende-se construir uma matriz analítica que permita, por um lado, sistematizar e comparar estudos de caso sobre o papel da inova-ção social no desenvolvimento dos territórios e, por outro, definir indicadores paraum estudo de carácter extensivo. São identificadas cinco dimensões de análise dainovação social: a natureza, os estímulos, os recursos e dinâmicas, os agentes e osmeios inovadores ou criativos. Dá-se particular importância à quinta dimensão deanálise correspondente à espacialidade do processo de inovação social, ou seja, àscaracterísticas dos meios inovadores ou criativos. Nesta perspectiva, salienta-se aideia da plasticidade do meio – lugar ou espaço-rede – resultante da conjugação detrês condições: a diversidade, que assegura a abertura ao exterior e a entrada deideias, atitudes e práticas novas; a tolerância, que permite o risco, possibilitando, poressa via, a emergência de inovação; a participação, que promove o debate e o envolvimento dos actores. Na segunda parte do artigo, apresenta-se um estudo de casoexploratório, o microcrédito em Portugal, que surge como um exercício de aplica-ção da matriz analítica apresentada na primeira parte. Este caso ilustra bem o papeldecisivo do capital relacional na inovação social, bem como a articulação entre váriasescalas do espaço-rede. |
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