Summary: | O cenário artístico contemporâneo, aliado às novas tecnologias, ao turismo e ao acesso à internet, abre inúmeras possibilidades para produções artísticas, sobretudo quanto à construção de imagens a partir de deslocamentos e experiências pessoais em junção com o vasto cenário imagético disponível que prescinde a prática artística. Diante disso, a partir do debate sobre o multiculturalismo aberto por Néstor Canclini, perpasando o pensamento de Lucy Lippard sobre o turismo e culminando na obra Bienvenidos, o artigo aborda como o passaporte, enquanto documento de origem do viajante e como metáfora de identidade, é o agente que tanto permite como impede a entrada em territórios estrangeiros, e como esse impedimento é superado por meio de deslocamentos virtuais nesse interstício específico entre fronteiras.
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