Viver sem o Objeto
O presente artigo tem como objetivo realizar uma leitura clínica psicanalítica do filme “Viver sem endereço” (2014), de Paul Bettany, para investigar o tema da impossível perda do objeto de investimento nos casos-limite. Para isto, retrataremos a história da personagem Hannah, que, assim como outros...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Fortaleza
2018-04-01
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Series: | Revista Subjetividades |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5682 |
Summary: | O presente artigo tem como objetivo realizar uma leitura clínica psicanalítica do filme “Viver sem endereço” (2014), de Paul Bettany, para investigar o tema da impossível perda do objeto de investimento nos casos-limite. Para isto, retrataremos a história da personagem Hannah, que, assim como outros moradores de rua, vive cercada de perigos e incertezas, típico das situações traumáticas de desamparo. O filme é carregado de cenas que servem de suporte para estabelecer um elo com a faceta dessubjetivante que o trauma pode assumir na configuração psíquica de alguns sujeitos. Optou-se por evidenciar que, no cerne dessa problemática, encontra-se a importância das funções exercidas pelos objetos primários, que, dependendo da qualidade de suas respostas, terão uma ação direta em relação às vivências traumáticas. A partir da análise do filme em interlocução com a psicanálise, pensamos na hipótese de que Hannah traz marcas traumáticas que não puderam ser integradas em seu psiquismo, aumentando a sua passividade em relação ao objeto de consumo pulsional personificado, inicialmente, na droga e depois em seu namorado. |
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ISSN: | 2359-0777 2359-0777 |