Facebook e afroreligiosidade: o orunkò e os ‘nós’ no intercruzamento das redes que nos formam

As reflexões apresentadas neste artigo foram produzidas a partir das etnocompreensões dos candomblecistas sobre o que pensam sobre identidades, pertencimentos e memória na cibercultura dialogando com o Orunkò e as identidades que formam o povo nagô no Facebook. O digital em rede é utilizado para ma...

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Bibliographic Details
Main Author: Luzineide Miranda Borges
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) 2017-07-01
Series:Revista Odeere
Online Access:http://200.128.67.20/ojs-3-2-1-1/index.php/odeere/article/view/1579
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spelling doaj-687035a1a1624c118c72a07828c6e2bd2021-04-02T11:27:42ZengUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)Revista Odeere2525-47152017-07-012310.22481/odeere.v3i3.1579Facebook e afroreligiosidade: o orunkò e os ‘nós’ no intercruzamento das redes que nos formamLuzineide Miranda Borges0Universidade do Estado do Rio de Janeiro As reflexões apresentadas neste artigo foram produzidas a partir das etnocompreensões dos candomblecistas sobre o que pensam sobre identidades, pertencimentos e memória na cibercultura dialogando com o Orunkò e as identidades que formam o povo nagô no Facebook. O digital em rede é utilizado para manter os laços familiares como estratégia de conexão e reconfiguração do estar longe, mas não estar sozinho, porque nós estamos com vocês. Esse é o sentimento produzido pelos pertencentes do candomblé que utilizam o Facebook e o Whatsapp dentrofora do terreiro.  As relações são ressignificadas, utilizando os dispositivos móveis como celulares e tablets com acesso à internet, na convergência das culturas e na reinvenção da tradição das religiões Afrobrasileiras. A partir de uma perspectiva teórica engajada e crítica com a posição de etnopesquisadora que vive a pesquisa e luta por uma epistemologia do pertencimento, trago as minhas etnocompreensões do que compreendi das lutas que constituem o povo preto de axé nas redes educativas: Facebook e terreiros, a partir da etnopesquisa e etnografia virtual realizada em suas páginas no Facebook, e análise das narrativas digitais: comentários, imagens, vídeos e fotografias, apresentando questões como religiosidade afrobrasileira, afetividade e epistemologia do pertencimento.  Palavras-Chave: Cibercultura, Redes Educativas, Afroreligiosidade, Epistemologia do Pertencimento. http://200.128.67.20/ojs-3-2-1-1/index.php/odeere/article/view/1579
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