Infancia, significante en falta de significación Infância, significante em falta de significação Childhood, a signifier lacking significations

<abstract language="por">Considerar o termo "infância" como um "significante sempre em falta de significação" permite-nos uma rede argumentativa sustentada no discurso psicanalítico, segundo a perspectiva de Giorgio Agamben, que coloca a infância em relação à ling...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mercedes Minnicelli
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2009-04-01
Series:Educação em Revista
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982009000100010
Description
Summary:<abstract language="por">Considerar o termo "infância" como um "significante sempre em falta de significação" permite-nos uma rede argumentativa sustentada no discurso psicanalítico, segundo a perspectiva de Giorgio Agamben, que coloca a infância em relação à linguagem. Ponto de partida para fazer a seguinte tese: A infância - como significante - é, para a linguagem, o que o desejo é para a lei. Infância foi, é e será um significante sempre em falta de significação, instituindo-se pela linguagem e no campo da linguagem. O estatuto da legalidade subjetiva deve distinguir-se do código jurídico para poder colocar a tensão possível entre um e outro. É preciso esclarecer o sentido que damos ao termo instituição, distinguindo-o do sentido jurídico que ele recebeu e ainda conserva, propondo recuperar seu valor em termos de escritura da lei na constituição subjetiva, marco epistêmico que nos brinda a psicanálise.<br>Considering the term "childhood" as a "signifier always lacking signification" enables us to establish an argumentative network supported by the psychoanalytical discourse. According to Giorgio Agamben, childhood is related to language, and this is the starting point for the following thesis: childhood - as a signifier - stands for language as desire stands for law. It was, is and will be a signifier always in lack of signification, establishing itself by language and in the field of language. The statute of the subjective legality must be distinguished from the judicial code enabling the enactment of a possible tension between them. The meaning given to the term institution must be cleared up: it should be distinguished from the legal sense it has been given and still retains, proposing a retrieval of its value in terms of the writing of law as subjective constitution, an epistemic landmark raised by psychoanalysis.
ISSN:0102-4698
1982-6621