Summary: | Este estudo investigou, com 8 universitários, se perguntas podem controlar comportamento tal como instruções. Utilizou-se um procedimento de escolha segundo o modelo, com três estímulos de comparação; a tarefa consistia em apontar para cada um dos três estímulos de comparação, em seqüência. As seqüências corretas eram reforçadas em FR6. Na Condição I, as Fases 1 (linha de base), 2, 3, 4 e 5 eram iniciadas com apresentação de instrução mínima, instrução correspondente, arranjo de estímulos, pergunta e arranjo de estímulos, respectivamente. Na Condição II foi invertida a ordem da apresentação da instrução correspondente e da pergunta. A instrução correspondente e a pergunta descreviam corretamente as contingências nas fases em que eram apresentadas. As transições entre as Fases 2, 3, 4 e 5 também eram marcadas pela mudança nas contingências. Observou-se que perguntas que especificam o comportamento que produz reforço, tal como instruções que especificam esse comportamento, podem estabelecer comportamentos novos e gerar insensibilidade do comportamento a mudanças nas contingências de reforço programadas. Sugere-se que tais perguntas, assim como instruções, podem ser classificadas como regras. Mas o controle exercido por instruções tende a apresentar pouca variação e a ser mais persistente quando comparado com o controle exercido por perguntas.
Palavras-chave: definição de regras; controle instrucional; controle por perguntas.
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