Não há lugar melhor que nosso lar - a casa como confinamento, personagem e espaço idealizado no filme "Orgulho e Preconceito"

O presente artigo procura analisar três maneiras pelas quais a figura da casa é representada na versão cinematográfica de 2005 da obra literária Orgulho e Preconceito: como espaço de confinamento, como personagem e como espaço idealizado de afeto. Para servir de amparo à análise dessa adaptação de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Karina Gomes Barbosa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2013-06-01
Series:Anuário de Literatura
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/24071
Description
Summary:O presente artigo procura analisar três maneiras pelas quais a figura da casa é representada na versão cinematográfica de 2005 da obra literária Orgulho e Preconceito: como espaço de confinamento, como personagem e como espaço idealizado de afeto. Para servir de amparo à análise dessa adaptação de um dos livros de Jane Austen, utilizamos as teorias do cinema e da cultura de massa e as teorias feministas. Pousar o olhar sobre a linguagem cinematográfica da obra audiovisual nos permite mostrar como, longe de ser um espaço idealizado e pacificado como o filme tenta fazer transparecer, a figura da casa tem escamoteados todos os outros sentidos e significados que possui na narrativa e, especialmente, na história de vida da das personagens femininas, para oferecer um reforço ficcional à visão patriarcal da casa como único espaço permitido à heroína, que tem permissão para transitar em espaços muito distintos daqueles percorridos pelo herói masculino.
ISSN:1414-5235
2175-7917