Summary: | Trata-se de apresentar na poesia portuguesa do final do século XX uma perspectiva acentuadamente crítica das práticas diversas que forjaram a modernidade estética portuguesa, estabelecendo-se escritas inquietas e insubmissas. Com um discurso de confronto para compreensão dos mecanismos da tradição e com uma prática de deslocamento das linguagens dominantes, poetas como Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge, Nuno Júdice e Adília Lopes dialogam na tensão entre presente e passado cultural, sacralização e dessacralização da poesia, entre a cultura de língua portuguesa e a cultura globalizada e massificadora, interrogando na própria prática do poema o lugar crítico da poesia no mundo contemporâneo.
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