Summary: | Este artigo tem como objetivo conferir plausibilidade ao conceito sociológico do espaço como disposição relacional de seres e bens. Como os processos da globalização também interferem nos modos de vivenciar o espaço, a Sociologia vê-se obrigada a repensar sua conceituação. Em termos metodológicos, oporemos duas posições contrárias: teoremas materialistas que partem da estrutura espacial, de um lado, e abordagens orientadas na prática e que partem da ação, de outro. Como conclusão, com referência à teoria da estruturação de Anthony Giddens, apresentamos a proposta de uma síntese das duas abordagens. Dessa forma, torna-se possível uma teoria do espaço que não atribui ao espaço forças essencialistas, nem o reduz a meras sequências de ação.
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