| Summary: | Introdução: A atenção básica configura-se como ordenadora e coordenadora do cuidado na RAS, incumbindo-a a resolubilidade das condições de saúde do território, para tanto as práticas humanizadoras são essenciais para o fomento da vinculação, afetos e cuidado aos pacientes hipertensos, propiciando a redução do surgimento de pacientes que “perturbam a ordem vigente” da unidade de saúde. Objetivos: Identificar e analisar a partir dos discursos dos usuários se a assistência prestada pelos profissionais está de acordo com a PNH. Materiais e métodos: A pesquisa ocorreu numa UBS do Distrito Federal, capital do Brasil. O estudo é qualitativo de caráter descritivo-exploratório, tendo o grupo focal como produção de dados, e a análise de dados consistiu na análise de conteúdo de Bardin, que resultou na produção de três categorias: Humanização, clínica ampliada e ações educativas. Resultados: Os pacientes hipertensos perceberam nitidamente as ações humanizadoras na unidade de saúde. Os únicos apontamentos negativos identificados foram a conduta de um ACS na UBS e a readmissão contínua da paciente que revela ser problemático. O cuidado em saúde dos pacientes “difíceis” pressupõe no estreitamento das relações e na criação de relações recíprocas de afetos, somente a partir dos afetos é possível realizar verdadeiras. Conclusão: Neste estudo, observa-se que as ações dos profissionais estão em consonância com os princípios do SUS e a política nacional de humanização, tendo majoritariamente percebido nos discursos dos usuários a satisfação com a prestação do atendimento na unidade de saúde. Portanto, a potencialidade do cuidado implica em si humanizar primeiramente visando a ampliação de estratégias de cuidado e imersão nos territórios existenciais.
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