Por uma nova responsividade na União Europeia: Repensar a relação com os cidadãos europeus

Este artigo revisita a dicotomia entre os domínios intergovernamental e comunitário, que marcaram todo o processo de integração europeia. Considerando o Trilema de Rodrik sobre a integração económica, são revistas as respostas institucionais fornecidas pela União Europeia durante a crise financeira....

Full description

Bibliographic Details
Main Author: David Gil Gonçalves
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Portuguesa de Estudos Europeus 2017-05-01
Series:Análise Europeia - Revista da Associação Portuguesa de Estudos Europeus
Subjects:
Online Access:http://www.apeeuropeus.com/uploads/6/6/3/7/66379879/gil_gon%C3%A7alves_david_2017.pdf
Description
Summary:Este artigo revisita a dicotomia entre os domínios intergovernamental e comunitário, que marcaram todo o processo de integração europeia. Considerando o Trilema de Rodrik sobre a integração económica, são revistas as respostas institucionais fornecidas pela União Europeia durante a crise financeira. O foco principal deste esforço recai em como estes desenvolvimentos se relacionam com a dicotomia referenciada e se há alguma solução para a mesma. Analisando as responsabilidades e comportamento da Comissão Europeia, bem como o poder insuficiente do Parlamento Europeu, é evidente que a União Europeia necessita de uma maior responsividade face às pretensões dos seus cidadãos. A criação de tais mecanismos pode ser uma opção decente para reforçar essa relação e fornecer respostas mais adequadas. | For a new responsiveness in the European Union: Rethinking the relationship with the European citizens. This article revisits the dichotomy between intergovernmental and community domains, which marked the whole process of European integration. According to Rodrik’s Trilemma of economic integration, it reviews the institutional responses provided by the European Union during the financial crisis. The main focus relies on how such developments relate to the referenced dichotomy and if there is any solution for it. By analyzing the Commission’s responsibilities and behavior as well as the European Parliament’s lack of actual power, it is clear that the European Union needs further responsiveness towards its citizens. Creating such mechanisms may be a decent option to invigorate that relationship and to provide more adequate responses.
ISSN:2183-802X