Estudos sobre poder, imaginação e historicidade dos anos 1970 e 1980: apontamentos para o debate atual
Este artigo analisa estudos sobre diferentes formas de historicidade publicados nos anos 1970 e 1980, indicando que o tema foi abordado, em casos importantes, como vinculado ao poder e ao imaginário. Problemas como o das ideologias, das utopias, do poder criador da imaginação e das formas do imagin...
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Universidade do Estado de Santa Catarina
2018-08-01
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doaj-65423393000b43eda60f2d44b1818e1a2021-02-24T17:28:34ZengUniversidade do Estado de Santa CatarinaTempo e Argumento2175-18032018-08-01102410.5965/2175180310242018006Estudos sobre poder, imaginação e historicidade dos anos 1970 e 1980: apontamentos para o debate atualDouglas Attila Marcelino0Universidade Federal de Minas Gerais Este artigo analisa estudos sobre diferentes formas de historicidade publicados nos anos 1970 e 1980, indicando que o tema foi abordado, em casos importantes, como vinculado ao poder e ao imaginário. Problemas como o das ideologias, das utopias, do poder criador da imaginação e das formas do imaginário social foram abordados em obras de autores como Claude Lefort, Paul Ricoeur e Cornelius Castoriadis por meio de uma vinculação estreita com as formas de experimentação do tempo. O tratamento das distintas formas de historicidade, por Marshall Sahlins, pressupunha uma concepção holística e histórica das culturas marcadamente caracterizada pela atenção ao poder como elemento fundamental da vida em coletividade. A partir do exame dos pressupostos dessas abordagens, pretende-se estabelecer apontamentos preliminares que podem auxiliar na reflexão sobre os modos de tratamento das formas de historicidade em perspectiva histórica. São analisados, sobretudo, os pressupostos ontológicos e as concepções de sociedade ou cultura que caracterizaram esses estudos, contrapondo-os com formulações que têm importante repercussão na historiografia atualmente, como a categoria “regime de historicidade”. Palavras-chave: Temporalidade Histórica. Imaginação e Imaginário Social. Regimes de Historicidade. Ideologias e Utopias. Anos 1970 e 1980.https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/12141 |
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Este artigo analisa estudos sobre diferentes formas de historicidade publicados nos anos 1970 e 1980, indicando que o tema foi abordado, em casos importantes, como vinculado ao poder e ao imaginário. Problemas como o das ideologias, das utopias, do poder criador da imaginação e das formas do imaginário social foram abordados em obras de autores como Claude Lefort, Paul Ricoeur e Cornelius Castoriadis por meio de uma vinculação estreita com as formas de experimentação do tempo. O tratamento das distintas formas de historicidade, por Marshall Sahlins, pressupunha uma concepção holística e histórica das culturas marcadamente caracterizada pela atenção ao poder como elemento fundamental da vida em coletividade. A partir do exame dos pressupostos dessas abordagens, pretende-se estabelecer apontamentos preliminares que podem auxiliar na reflexão sobre os modos de tratamento das formas de historicidade em perspectiva histórica. São analisados, sobretudo, os pressupostos ontológicos e as concepções de sociedade ou cultura que caracterizaram esses estudos, contrapondo-os com formulações que têm importante repercussão na historiografia atualmente, como a categoria “regime de historicidade”.
Palavras-chave: Temporalidade Histórica. Imaginação e Imaginário Social. Regimes de Historicidade. Ideologias e Utopias. Anos 1970 e 1980. |
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