Os agremiados, os contribuintes e o tecido comercial: Os Grémios do Comércio de Braga e Guimarães, 1944-1955

Os grémios, organismos corporativos patronais, surgiram enquadrados no corporativismo e na sua organização, instituído pelo Estado Novo, como uma resposta política e económico-social a uma situação de crise e com perigos à espreita (crise de 1929 e II Guerra Mundial), numa economia com vulnerabilid...

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Bibliographic Details
Main Author: Jorge Mano Torres
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Coimbra University Press 2018-03-01
Series:Estudos do Século XX
Online Access:https://impactum-journals.uc.pt/estudossecxx/article/view/4653
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spelling doaj-64fbde7cbf4f4d9db1ec3030075ecce32020-11-25T03:40:01ZporCoimbra University PressEstudos do Século XX1645-35301647-86222018-03-011810.14195/1647-8622_18_4Os agremiados, os contribuintes e o tecido comercial: Os Grémios do Comércio de Braga e Guimarães, 1944-1955Jorge Mano Torres0Instituto de História Contemporânea, FCSH/NOVA Os grémios, organismos corporativos patronais, surgiram enquadrados no corporativismo e na sua organização, instituído pelo Estado Novo, como uma resposta política e económico-social a uma situação de crise e com perigos à espreita (crise de 1929 e II Guerra Mundial), numa economia com vulnerabilidades estruturais. O regime instaurado defendia uma lógica de organização económica e social, privilegiando o interesse geral, através de uma harmonia entre os vários intervenientes do mercado, que o próprio Estado controlava. É neste contexto político-ideológico que surgem as corporações e os grémios, que iriam controlar as decisões económicas nacionais, constituindo os grémios (a par dos sindicatos nacionais, casas do povo e casas dos pescadores) a base da organização corporativa, tendo como principais funções a representação profissional e a defesa de categoria económica. Os grémios do comércio de Braga e Guimarães foram oficialmente instituídos em Junho e Abril de 1940, respetivamente, resultando da transformação das anteriores associações comerciais, que estavam ameaçadas de dissolução caso optassem por não aderir à política corporativa instaurada pelo Estado Novo, vindo a desaparecer após a Revolução de 25 de Abril de 1974, e do consequente desmantelamento da estrutura corporativa. Com recurso aos arquivos de ambos os organismos, na posse das associações comerciais de Braga e Guimarães, tem-se como objectivo analisar o tecido comercial criado pelos organismos bracarense e vimaranense, nas suas dimensões, diversidade e peso económico. https://impactum-journals.uc.pt/estudossecxx/article/view/4653
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