Petere imperium quod inanest nec datur umquam
Luciano Canfora soergue a sentença lucreciana petere imperium quod inanest nec datur umquam com o propósito de criticar as formas políticas de representação burguesa. Todavia, ele acaba por suturar a categoria de vazio ao mesmo tempo que interpreta uma concepção de tempo e temporalidade equivocada e...
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2018-08-01
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doaj-63bc85fa56c6464ca2ae640c63a194002020-11-25T03:51:56ZdeuUniversidade de BrasíliaRevista de Filosofia Moderna e Contemporânea2317-95702018-08-015230732810.26512/rfmc.v5i2.1260811073Petere imperium quod inanest nec datur umquamDiego Lanciote0IFCH/UNICAMPLuciano Canfora soergue a sentença lucreciana petere imperium quod inanest nec datur umquam com o propósito de criticar as formas políticas de representação burguesa. Todavia, ele acaba por suturar a categoria de vazio ao mesmo tempo que interpreta uma concepção de tempo e temporalidade equivocada em De Rerum Natura, o que o leva a conceber a posição política de Lucrécio como uma utopia pura, como projeção de uma anterioridade originária como solução política futura, cujo elemento central seria a amizade. Pretendo reestabelecer a categoria de tempo/temporalidade em Lucrécio e propor uma hipótese de leitura através de um exame comparativo com a estrutura de pensamento de Spinoza articulando a relação entre utilidade e amizade e, assim, indicar outra compreensão do projeto político lucreciano.https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12608vaziotemporalidadeamizade |
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Luciano Canfora soergue a sentença lucreciana petere imperium quod inanest nec datur umquam com o propósito de criticar as formas políticas de representação burguesa. Todavia, ele acaba por suturar a categoria de vazio ao mesmo tempo que interpreta uma concepção de tempo e temporalidade equivocada em De Rerum Natura, o que o leva a conceber a posição política de Lucrécio como uma utopia pura, como projeção de uma anterioridade originária como solução política futura, cujo elemento central seria a amizade. Pretendo reestabelecer a categoria de tempo/temporalidade em Lucrécio e propor uma hipótese de leitura através de um exame comparativo com a estrutura de pensamento de Spinoza articulando a relação entre utilidade e amizade e, assim, indicar outra compreensão do projeto político lucreciano. |
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