Summary: | Resumo Para além das dificuldades culturais ou estruturais que as escolas tenham para discutir a queixa escolar como uma produção da inter-relação de seus atores no campo sóciopolítico, partimos das alegações das próprias escolas para compreender como essas instituições se reorganizam a partir das devolutivas de atendimento de alunos encaminhados, com queixa escolar, para atendimento psicológico. Pesquisamos nove escolas públicas municipais em Ariquemes (RO), realizamos análise documental dos encaminhamentos e entrevistamos as Orientadoras Educacionais das instituições e a Psicóloga que faz os atendimentos encaminhados num núcleo de saúde do município. Os resultados apontam para a ausência de registros adequados e de modificações na organização das instituições analisadas a partir dos retornos dos atendimentos psicológicos, uma vez que a escola não cria espaços para a discussão sobre a queixa escolar, perpetuando assim a culpabilização somente do aluno e sua família pela queixa escolar.
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