| Summary: | Nos últimos anos, a escalada de violência na Colômbia desencadeada por grupos armados e cartéis do narcotráfico, afetou meninas e meninos afro-colombianos, modificando seus saberes e deslocamentos rotineiros. Neste artigo analiso as representações de meninas e meninos em tempos de guerra, e enfatizo a importância do desenho no trabalho etnográfico para ampliar a compreensão da experiencia traumática do deslocamento forçado, confinamentos espaciais e violências que vive a infância afro-colombiana na fronteira entre a Colômbia e o Equador. Argumento que conhecer as representações que meninas e meninos elaboram de seus espaços, cotidianos e trajetórias, permitiria entender a complexidade de seus testemunhos em torno da guerra e, portanto, os sentidos subjacentes a seus projetos de vida no presente-futuro.
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