Vozes Marginalizadas: estudo da narrativa literária em <em>Quarto de Despejo</em> (1960)
Toma-se como proposta levantar questionamentos que possibilitem uma reflexão sobre mudanças e permanências no espaço fronteiriço das literaturas modernista e brasileira contemporânea. O enfoque dado neste artigo é para o diagrama da comunicação literária em Quarto de Despejo: diário de uma favelada...
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Universidade Federal da Grande Dourados
2012-10-01
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doaj-62d67c1fdd3c4147b92658557291cf502020-11-25T01:54:14ZporUniversidade Federal da Grande DouradosArReDia2316-61692012-10-01111201311013Vozes Marginalizadas: estudo da narrativa literária em <em>Quarto de Despejo</em> (1960)Ana Karoliny Teixeira da Costa0Rogério Silva PereiraUniversidade Federal da Grande DouradosToma-se como proposta levantar questionamentos que possibilitem uma reflexão sobre mudanças e permanências no espaço fronteiriço das literaturas modernista e brasileira contemporânea. O enfoque dado neste artigo é para o diagrama da comunicação literária em Quarto de Despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus. A investigação do diário caroliniano se faz necessária uma vez que observamos uma ruptura parcial do modo como o diagrama vinha sendo organizado, ao se ater ao fato de que agora quem “fala” é Carolina, mulher negra, favelada e não-letrada. Tal variação é responsável por desencadear hipóteses relevantes para se pensar na presença de procedimentos literários novos, ditos contemporâneos. Dentre essas variações, destacamos os aspectos diferenciados na tessitura da obra, ou melhor, nela, contém formas romanescas arregimentadas a um texto que se autodenomina diário. Para sustentar tais hipóteses, lançamos mãos do apoio teórico de Bakhtin (2000); Lukács (2000); Robert (2008), entre outros.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/arredia/article/view/1660Diário. Forma Romanesca. Literatura Contemporânea. |
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Toma-se como proposta levantar questionamentos que possibilitem uma reflexão sobre mudanças e permanências no espaço fronteiriço das literaturas modernista e brasileira contemporânea. O enfoque dado neste artigo é para o diagrama da comunicação literária em Quarto de Despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus. A investigação do diário caroliniano se faz necessária uma vez que observamos uma ruptura parcial do modo como o diagrama vinha sendo organizado, ao se ater ao fato de que agora quem “fala” é Carolina, mulher negra, favelada e não-letrada. Tal variação é responsável por desencadear hipóteses relevantes para se pensar na presença de procedimentos literários novos, ditos contemporâneos. Dentre essas variações, destacamos os aspectos diferenciados na tessitura da obra, ou melhor, nela, contém formas romanescas arregimentadas a um texto que se autodenomina diário. Para sustentar tais hipóteses, lançamos mãos do apoio teórico de Bakhtin (2000); Lukács (2000); Robert (2008), entre outros. |
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