Interações Medicamentosas Potenciais em Pacientes de Unidades de Terapia Intensiva
O objetivo do estudo é determinar a frequência de interações fármaco-fármaco em prescrições de pacientes internados em unidades de terapia intensiva e analisar os fatores associados relativos à farmacoterapia e ao paciente. O estudo descritivo transversal foi realizado em dois hospitais de ensi...
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São Paulo State University (UNESP)
2012-08-01
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Series: | Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada |
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doaj-62b8d3143df84e69b88a3675527b86962021-04-02T15:55:11ZengSão Paulo State University (UNESP)Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada1808-45322012-08-01333401408Interações Medicamentosas Potenciais em Pacientes de Unidades de Terapia IntensivaLiliana Batista Vieira0Adriano Max Moreira Reis1Rhanna Emanuela Fontenele Lima de Carvalho2Leila Márcia Pereira de Faria3Silvia Helena de Bortoli Cassiani4Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BrasilUniversidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BrasilUniversidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BrasilUniversidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BrasilUniversidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BrasilO objetivo do estudo é determinar a frequência de interações fármaco-fármaco em prescrições de pacientes internados em unidades de terapia intensiva e analisar os fatores associados relativos à farmacoterapia e ao paciente. O estudo descritivo transversal foi realizado em dois hospitais de ensino da região centro oeste do Brasil. As interações medicamentosas potenciais foram identificadas nas prescrições do primeiro dia (24 horas) e do quinto dia (120 horas) de internação empregando o software Drug Reax. Dos 117 pacientes do estudo, 63,2% apresentaram interações medicamentosas potenciais nas primeiras 24 horas de internação e 68,4% pacientes em 120 horas. Houve associação estatisticamente significativa entre o número de medicamentos prescritos e a ocorrência de interações medicamentosas nos dois momentos de internação. O estudo demonstrou que a prevalência de interações fármaco-fármaco foi elevada nos hospitais investigados e que a chance de interação aumentou com o número de medicamentos prescritos, número de diagnósticos e idade maior que 60 anos. O conhecimento do mecanismo farmacológico e dos fatores de risco para interações medicamentosas potenciais contribuem para aumentar a segurança e efetividade do tratamento. Para ampliar a segurança da farmacoterapia, é essencial implementar estratégias que auxiliem a equipe de saúde a identificar as interações e implementar medidas de prevenção e monitorização de pacientes em riscos de desenvolver interações medicamentosas. A atuação do farmacêutico clínico na unidade de terapia intensiva é uma ferramenta importante para a prevenção, identificação e monitorização das interações medicamentosas.http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/2009/1260Unidades de terapia intensivaFarmacoterapiaInterações de medicamentos |
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internados em unidades de terapia intensiva e analisar
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paciente. O estudo descritivo transversal foi realizado
em dois hospitais de ensino da região centro oeste do
Brasil. As interações medicamentosas potenciais foram
identificadas nas prescrições do primeiro dia (24 horas)
e do quinto dia (120 horas) de internação empregando o
software Drug Reax. Dos 117 pacientes do estudo, 63,2%
apresentaram interações medicamentosas potenciais
nas primeiras 24 horas de internação e 68,4% pacientes
em 120 horas. Houve associação estatisticamente
significativa entre o número de medicamentos
prescritos e a ocorrência de interações medicamentosas
nos dois momentos de internação. O estudo demonstrou
que a prevalência de interações fármaco-fármaco foi
elevada nos hospitais investigados e que a chance de
interação aumentou com o número de medicamentos
prescritos, número de diagnósticos e idade maior que
60 anos. O conhecimento do mecanismo farmacológico
e dos fatores de risco para interações medicamentosas
potenciais contribuem para aumentar a segurança e
efetividade do tratamento. Para ampliar a segurança
da farmacoterapia, é essencial implementar estratégias
que auxiliem a equipe de saúde a identificar as
interações e implementar medidas de prevenção e
monitorização de pacientes em riscos de desenvolver
interações medicamentosas. A atuação do farmacêutico
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