PERSPECTIVAS PARA A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE PELLETS
Este trabalho tem como objetivo analisar o mercado brasileiro para produção e exportação de pellets, um biocombustível sólido, produzido através da compactação e adensamento de biomassa vegetal. O mercado para esse produto surgiu a partir da crise do petróleo em 1973 e da decisão dos países europeu...
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
2015-10-01
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doaj-627852e874a744dbba5282ab49c74cba2020-11-25T00:30:58ZengInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do NorteHolos1807-16002015-10-015029230610.15628/holos.2015.26621081PERSPECTIVAS PARA A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE PELLETSSilvio Roberto de Lucena Tavares0Marília Amaral de Moura Estevão Tavares1Pesquisador da Embrapa Solos, Rio de Janeiro/BrasilIFRNEste trabalho tem como objetivo analisar o mercado brasileiro para produção e exportação de pellets, um biocombustível sólido, produzido através da compactação e adensamento de biomassa vegetal. O mercado para esse produto surgiu a partir da crise do petróleo em 1973 e da decisão dos países europeus de reduzirem o consumo de combustíveis fósseis, sob o argumento de que suas emissões contribuiriam para o agravamento do Efeito Estufa. Desde a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, que países da Comunidade Europeia perseguem a meta de reduzirem em até 20% suas emissões em 2020. Dentre as alternativas para alcançar esta meta está o uso crescente da biomassa como fonte de energia térmica e elétrica, em especial de biocombustíveis adensados de madeira, conhecidos por pellets. Apesar da força e tradição da indústria madeireira, os países do norte europeus, maiores consumidores de pellets, não estão conseguindo mais suprir as próprias demandas, o que vem abrindo o comércio internacional do produto a países de dentro e de fora do bloco, como os EUA e o Canadá. Através do modelo de Heckscher-Ohlin pretende-se demonstrar que, dotado de vantagens comparativas importantes em relação aos demais países produtores, estudos recentes mostram que o Brasil tem condições de participar desse comércio, alavancando suas exportações no setor madeireiro, do qual já é considerado player mundial. Para isso, no entanto, tem que superar as dificuldades provocadas pela falta de uma política de incentivo à produção de energia renovável, além de gargalos de logística que encarecem os pellets nacionais, deixando-os menos competitivos.http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2662Biocombustíveis sólidos, biomassa, energia renovável, bioenergia, comércio internacional |
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Silvio Roberto de Lucena Tavares Marília Amaral de Moura Estevão Tavares |
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Este trabalho tem como objetivo analisar o mercado brasileiro para produção e exportação de pellets, um biocombustível sólido, produzido através da compactação e adensamento de biomassa vegetal. O mercado para esse produto surgiu a partir da crise do petróleo em 1973 e da decisão dos países europeus de reduzirem o consumo de combustíveis fósseis, sob o argumento de que suas emissões contribuiriam para o agravamento do Efeito Estufa. Desde a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, que países da Comunidade Europeia perseguem a meta de reduzirem em até 20% suas emissões em 2020. Dentre as alternativas para alcançar esta meta está o uso crescente da biomassa como fonte de energia térmica e elétrica, em especial de biocombustíveis adensados de madeira, conhecidos por pellets. Apesar da força e tradição da indústria madeireira, os países do norte europeus, maiores consumidores de pellets, não estão conseguindo mais suprir as próprias demandas, o que vem abrindo o comércio internacional do produto a países de dentro e de fora do bloco, como os EUA e o Canadá. Através do modelo de Heckscher-Ohlin pretende-se demonstrar que, dotado de vantagens comparativas importantes em relação aos demais países produtores, estudos recentes mostram que o Brasil tem condições de participar desse comércio, alavancando suas exportações no setor madeireiro, do qual já é considerado player mundial. Para isso, no entanto, tem que superar as dificuldades provocadas pela falta de uma política de incentivo à produção de energia renovável, além de gargalos de logística que encarecem os pellets nacionais, deixando-os menos competitivos. |
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