Um Estudo do Fenômeno da Ilha de Calor Urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)
O principal objetivo deste estudo é analisar o campo de temperatura da superfície (TS) da Região Metropolitana do Rio de Rio de Janeiro (RMRJ) e sua relação com o uso do solo. A análise foi realizada com base no índice de vegetação NDVI e em valores de TS obtidos a partir de imagens dos satélites...
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
2014-07-01
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doaj-6277b2ceee4c47b1846fb84741e412372020-11-25T03:32:26ZengUniversidade Federal do Rio de JaneiroAnuário do Instituto de Geociências0101-97591982-39082014-07-01372180194Um Estudo do Fenômeno da Ilha de Calor Urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)Victor Hugo Pezzini de Meireles0José Ricardo de Almeida França1Leonardo F. Peres2FUNCATE, Núcleo de Monitoramento de Descargas AtmosféricasUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroO principal objetivo deste estudo é analisar o campo de temperatura da superfície (TS) da Região Metropolitana do Rio de Rio de Janeiro (RMRJ) e sua relação com o uso do solo. A análise foi realizada com base no índice de vegetação NDVI e em valores de TS obtidos a partir de imagens dos satélites NOAA – 14 e 18 cobrindo os anos de 2005 a 2010. O método de Composição de Máximo Valor foi utilizado para gerar mapas mensais de TS e NDVI, e também, para todo o período dos dados. Diferentes parâmetros estatísticos (e.g., coeficientes de correlação e determinação, regressão linear e desvio-padrão) foram calculados para determinar a relação entre TS e NDVI. Os valores mensais de TS para o satélite NOAA – 14 mostraram-se elevados no início da manhã, apesar de serem ligeiramente inferiores ao NOAA – 18 devido aos diferentes horários de passagem. Observou-se que o fenômeno da Ilha de Calor Urbana (ICU) atua ao longo do ano, principalmente na porção leste da cidade e em municípios da Baixada Fluminense. A relação inversa entre TS e NDVI foi evidenciada principalmente nos meses de outono e inverno com os maiores coeficientes de correlação e determinação. Porém, tal fato não é verificado no verão, pois o efeito do aquecimento de macroescala (efeitos meteorológicos) se sobrepõe ao uso do solo.http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2014_2/2014_2_180_194.pdfIlha de Calor UrbanaRMRJSatélites NOAA – 14 e 18 |
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O principal objetivo deste estudo é analisar o campo de temperatura da superfície (TS) da Região Metropolitana do
Rio de Rio de Janeiro (RMRJ) e sua relação com o uso do solo. A análise foi realizada com base no índice de vegetação
NDVI e em valores de TS obtidos a partir de imagens dos satélites NOAA – 14 e 18 cobrindo os anos de 2005 a 2010.
O método de Composição de Máximo Valor foi utilizado para gerar mapas mensais de TS e NDVI, e também, para todo
o período dos dados. Diferentes parâmetros estatísticos (e.g., coeficientes de correlação e determinação, regressão linear
e desvio-padrão) foram calculados para determinar a relação entre TS e NDVI. Os valores mensais de TS para o satélite
NOAA – 14 mostraram-se elevados no início da manhã, apesar de serem ligeiramente inferiores ao NOAA – 18 devido
aos diferentes horários de passagem. Observou-se que o fenômeno da Ilha de Calor Urbana (ICU) atua ao longo do ano,
principalmente na porção leste da cidade e em municípios da Baixada Fluminense. A relação inversa entre TS e NDVI
foi evidenciada principalmente nos meses de outono e inverno com os maiores coeficientes de correlação e determinação.
Porém, tal fato não é verificado no verão, pois o efeito do aquecimento de macroescala (efeitos meteorológicos) se
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