Summary: | <p>José J. Veiga (1915-1999) foi um dos maiores e mais importantes escritores do país. Dessa forma, este artigo, que é de caráter bibliográfico, busca analisar a relação entre a sua obra <em>A Casca da serpente</em> (1994), e o contexto histórico de Canudos, dando um enfoque maior na construção metafórica da figura de Antônio Conselheiro. Analisamos a obra em tela, portanto, à luz da teoria de Chevalier e Gheerbrant (2000), Queiroz (1965), Aínsa (1991), entre outros. Como resultados obtidos, podemos constatar que o livro em tela se mostrou um profuso arcabouço em termos estilísticos, especialmente no que diz respeito às metáforas envolvendo a figura de Antônio Conselheiro, que é desenvolvido por meio da plurissignificação. Além disso, ao fabular tal narrativa, o escritor nos mostra o poder do romance histórico em desvelar outras possibilidades de entendimento sobre as histórias já cristalizadas no imaginário social.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Veiga. Romance histórico. Canudos.</p>
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