Mal-estar na civilização e desastre totalitário Malaise in civilization and totalitarian disaster
O autor interroga a relação entre o desastre totalitário e a psicanálise. Será que a psicanálise, os psicanalistas, tem algo pertinente a dizer acerca da barbárie? Esta não é uma dimensão que estaria fora do nosso campo? Será que podemos afirmar que o desastre que sobreveio na cultura não teria tido...
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Format: | Article |
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
2012-12-01
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Series: | Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica |
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doaj-618003501f944ff58fdb42f07e5027602020-11-24T20:48:07ZporUniversidade Federal do Rio de JaneiroÁgora: Estudos em Teoria Psicanalítica1516-14982012-12-0115spe493512Mal-estar na civilização e desastre totalitário Malaise in civilization and totalitarian disasterFrançois VillaO autor interroga a relação entre o desastre totalitário e a psicanálise. Será que a psicanálise, os psicanalistas, tem algo pertinente a dizer acerca da barbárie? Esta não é uma dimensão que estaria fora do nosso campo? Será que podemos afirmar que o desastre que sobreveio na cultura não teria tido senão pouca ou nenhuma consequência sobre nossa "teoria", nossas "práticas", nossa "arte"? Não é incrível que demos seguimento à tarefa psicanalítica como se a onda da irrupção do terror e da barbárie na cultura não tivesse abalado as quatro paredes de nossos consultórios? Estas são perguntas que este artigo enfrenta e que levam o autor a se voltar sobre a questão dos estados limites a partir de sua reflexão acerca dos efeitos psíquicos duradouros do totalitarismo.<br>Malaise in civilization and totalitarian disaster. The author cross-examines the relationship between psychoanalysis and totalitarian disaster. Does psychoanalysis, psychoanalysts, have something relevant to say about the barbarism? Isn't this a dimension which is beyond our field? Can we say that the disaster that befell the culture would not have had but little or no consequence on our "theory", our "practice" our "art"? Isn't it amazing that we follow the psychoanalytic task as if the wave of eruption of terror and barbarism in culture had not shaken the four walls of our offices? These are questions which this article is facing, and leading the author to get back on the issue of borderline states since his reflection on the lasting psychological effects of totalitarianism.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982012000300010Mal-estar na civilizaçãomorte (nossa atitude diante da morte)psicologia das massastotalitarismoMalaise in civilizationdeath (our attitude towards death)mass psychologytotalitarianism |
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François Villa Mal-estar na civilização e desastre totalitário Malaise in civilization and totalitarian disaster Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica Mal-estar na civilização morte (nossa atitude diante da morte) psicologia das massas totalitarismo Malaise in civilization death (our attitude towards death) mass psychology totalitarianism |
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O autor interroga a relação entre o desastre totalitário e a psicanálise. Será que a psicanálise, os psicanalistas, tem algo pertinente a dizer acerca da barbárie? Esta não é uma dimensão que estaria fora do nosso campo? Será que podemos afirmar que o desastre que sobreveio na cultura não teria tido senão pouca ou nenhuma consequência sobre nossa "teoria", nossas "práticas", nossa "arte"? Não é incrível que demos seguimento à tarefa psicanalítica como se a onda da irrupção do terror e da barbárie na cultura não tivesse abalado as quatro paredes de nossos consultórios? Estas são perguntas que este artigo enfrenta e que levam o autor a se voltar sobre a questão dos estados limites a partir de sua reflexão acerca dos efeitos psíquicos duradouros do totalitarismo.<br>Malaise in civilization and totalitarian disaster. The author cross-examines the relationship between psychoanalysis and totalitarian disaster. Does psychoanalysis, psychoanalysts, have something relevant to say about the barbarism? Isn't this a dimension which is beyond our field? Can we say that the disaster that befell the culture would not have had but little or no consequence on our "theory", our "practice" our "art"? Isn't it amazing that we follow the psychoanalytic task as if the wave of eruption of terror and barbarism in culture had not shaken the four walls of our offices? These are questions which this article is facing, and leading the author to get back on the issue of borderline states since his reflection on the lasting psychological effects of totalitarianism. |
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