Um corpo sem fim: A obra de Walt Whitman como corpo limitado, corpo em expansão, corpo fragmentário

Este artigo tem como objetivo analisar a obra de Walt Whitman, considerando-a como instauradora da modernidade poética norte-americana, uma modernidade poética que caminha de forma diversa àquela instaurada na França por Charles Baudelaire. Para tal, lançamos mão de Gilles Deleuze (1997) que opõe a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Otávio Guimarães TAVARES
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2013-11-01
Series:Texto Poético
Online Access:http://rtp.emnuvens.com.br/rtp/article/view/54
Description
Summary:Este artigo tem como objetivo analisar a obra de Walt Whitman, considerando-a como instauradora da modernidade poética norte-americana, uma modernidade poética que caminha de forma diversa àquela instaurada na França por Charles Baudelaire. Para tal, lançamos mão de Gilles Deleuze (1997) que opõe a escrita fragmentária à escrita como totalidade; e também de Maurice Merleau-Ponty (1999), a fim de pensar a obra de Whitman como um poema-corpo, um corpo em expansão ilimitada que tenta abarcar e tornar parte do seu ser-no-mundo todos os fragmentos possíveis sem, no entanto, efetuar uma síntese totalizante, permanecendo assim uma obra sempre em ato de expansão.
ISSN:1808-5385