A pesquisa em Ciências Sociais e Humanas na/sobre África: buscando por alternativas
Quais as condições para uma contribuição genuína dos africanos para o conhecimento na África e sua diáspora nas pesquisas em ciências sociais e humanidades? Como são implementadas as agendas de pesquisas e como os cânones são escolhidos? Este artigo retoma essas difíceis e intrincadas questões, base...
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Universidade Federal de São Carlos
2020-09-01
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doaj-6131e9f0404e401ab7059f03cfe230a42021-04-18T14:54:11ZengUniversidade Federal de São CarlosContemporânea2316-13292020-09-011031019104410.31560/2316-1329.v10n3.8A pesquisa em Ciências Sociais e Humanas na/sobre África: buscando por alternativasAugustin F. C. Holl0Belt and Road Research Institute, da Xiamen University – Fujian – ChinaQuais as condições para uma contribuição genuína dos africanos para o conhecimento na África e sua diáspora nas pesquisas em ciências sociais e humanidades? Como são implementadas as agendas de pesquisas e como os cânones são escolhidos? Este artigo retoma essas difíceis e intrincadas questões, baseando-se em uma abordagem de estudos científicos e experiência pessoal. A estrutura da investigação acadêmica varia consideravelmente entre os países, porém, não deixa de ser um dispositivo resistente, tornando as tentativas de genuína cooperação científica e acadêmica extremamente difíceis. Na maioria dos casos, essas tentativas se inscrevem em relações entre dominantes/dominados. Aqueles que possuem os recursos definem as agendas de pesquisa e os cânones válidos, e controlam o campo de conhecimento – particularmente, a respeito do financiamento para as pesquisas e meios de publicação. As estratégias por parcerias mais equilibradas e agendas alternativas sempre fizeram parte do cenário de pesquisa, porém, foram e ainda são sistematicamente marginalizadas nos círculos acadêmicos ocidentais. Novas parcerias com potências mundiais emergentes e não-coloniais – China, Brasil e Índia – são sugeridas, a fim de apresentar possibilidades relativas a formas de colaboração mais justas e equitativas.áfricaciências sociaisarqueologiaalternativaparceriachina |
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Quais as condições para uma contribuição genuína dos africanos para o conhecimento na África e sua diáspora nas pesquisas em ciências sociais e humanidades? Como são implementadas as agendas de pesquisas e como os cânones são escolhidos? Este artigo retoma essas difíceis e intrincadas questões, baseando-se em uma abordagem de estudos científicos e experiência pessoal. A estrutura da investigação acadêmica varia consideravelmente entre os países, porém, não deixa de ser um dispositivo resistente, tornando as tentativas de genuína cooperação científica e acadêmica extremamente difíceis. Na maioria dos casos, essas tentativas se inscrevem em relações entre dominantes/dominados. Aqueles que possuem os recursos definem as agendas de pesquisa e os cânones válidos, e controlam o campo de conhecimento – particularmente, a respeito do financiamento para as pesquisas e meios de publicação. As estratégias por parcerias mais equilibradas e agendas alternativas sempre fizeram parte do cenário de pesquisa, porém, foram e ainda são sistematicamente marginalizadas nos círculos acadêmicos ocidentais. Novas parcerias com potências mundiais emergentes e não-coloniais – China, Brasil e Índia – são sugeridas, a fim de apresentar possibilidades relativas a formas de colaboração mais justas e equitativas. |
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