Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em Husserl
<p>O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, mo...
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Universidade de São Paulo
2015-04-01
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doaj-60c058d416324d4bb0e464660c33de372020-11-24T21:12:46ZengUniversidade de São PauloPsicologia USP 1678-51772015-04-01261909910.1590/0103-656420130021S0103-65642015000100090Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em HusserlThiago Gomes de CastroWilliam Barbosa Gomes<p>O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, modelo intencional de fluxo, e veracidade da autoevidência para especificar o problema do método. Argumenta-se que a atividade reflexiva é limitada, não sendo capaz de abarcar o conjunto flutuante de significados e vivências em suas margens no fluxo. Lida-se com os limites atentando-se para os dois movimentos reflexivos: 1) o progressivo que conduz à descrição pontual e exaustiva dos elementos estáticos e noemáticos da experiência; e 2) o regressivo que explora as origens, expectativas, potencialidades e falhas da atividade intencional. Conclui-se que o método fenomenológico, apesar dos limites, é recurso valioso para orientar o pesquisador em como pensar (condição noética, genética, egoica, regressiva) o próprio pensamento (condição noemática, estática, conteudística, progressiva).</p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642015000100090&lng=en&tlng=enfenomenologíamétodoconscienciasíntesis perceptivas |
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