Coeficiente de endocruzamento em portadores de esquistossomose mansônica
O coeficiente de endocruzamento (f ou de Wright) foi calculado em 1123 indivíduos de Catolândia, Bahia, área hiperendêmica da esquistossomose mansônica: 148 (13,2%) tinham o coeficiente f > 0. A forma hepatosplênica foi significantemente maior nos indivíduos com f > 0 (26,8%). Nos brancos com...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1989-03-01
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Series: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821989000100008 |
Summary: | O coeficiente de endocruzamento (f ou de Wright) foi calculado em 1123 indivíduos de Catolândia, Bahia, área hiperendêmica da esquistossomose mansônica: 148 (13,2%) tinham o coeficiente f > 0. A forma hepatosplênica foi significantemente maior nos indivíduos com f > 0 (26,8%). Nos brancos com f > 0 o risco relativo foi de 14,1; enquanto, nos brancos com f = 0, Q freqüência da hepatosplenomegalia não diferiu dos não-brancos com f = ou f > 0. Com este coeficiente estimou-se a probabilidade de genes alélicos iguais, com origem em ancestral comum; os resultados reforçam a hipótese da regulação genética na susceptibilidade à forma hepatosplênica da esquistossomose mansônica.<br>The coefficient of inbreeding (for Wright) was studied in Catolândia, in the state of Bahia, Brazil, an area considered hyperendemic for manson schistosomiasis in a population of 1,130 inhabitants. The coefficient of inbreeding was estimatedfor 1,123 individuals it was classified as f > 0 in 13.2% (n=148). In the hepatosplenic group the frequency of f>0 was 26.8%, and in the hepatointestinal group the frequency was 12.5%. The frequency of the hepatosplenic diagnosis in whites who weref=0 did not differ from that which was observed in the negroid group. These verifications were confirmed by the Woolf's test; the relative risk of the whites, f > 0 in acquiring hepatosplenic schistosomiasis was 14.1. These observations reinforce the influence of the genetic component in the development of the hepatosplenic form of the mansons schistosomiasis. |
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ISSN: | 0037-8682 1678-9849 |