O trabalho das mulheres costureiras na zona rural do Agreste pernambucano
O presente artigo tem como objetivo principal analisar as relações sociais de trabalho e de gênero, a partir da inserção das mulheres camponesas na produção de roupas no Polo de Confecções do Agreste pernambucano. Privilegiando espacialmente os domicílios rurais, o texto oferece uma análise antropol...
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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
2020-12-01
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doaj-5ff04679662e4aaba8090263f02000b52021-02-19T17:40:49ZporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroRevista IDEAS1982-257X1984-98342020-12-01141e020010e020010280O trabalho das mulheres costureiras na zona rural do Agreste pernambucanoRenata Milanês0https://orcid.org/0000-0003-1140-3684Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, BrasilO presente artigo tem como objetivo principal analisar as relações sociais de trabalho e de gênero, a partir da inserção das mulheres camponesas na produção de roupas no Polo de Confecções do Agreste pernambucano. Privilegiando espacialmente os domicílios rurais, o texto oferece uma análise antropológica, através de um relato etnográfico, descrevendo as ações, os valores e as expectativas das pessoas entrevistadas. A discussão trazida aqui levou em conta: o aprendizado da costura, a terceirização, o ganho por produção, as longas jornadas, a relação com os “patrões”, o trabalho doméstico reprodutivo, o trabalho domiciliar produtivo e a independência financeira. O artigo revela que, embora a costura tenha se tornado uma importante fonte de renda para inúmeras mulheres camponesas, essa entrada feminina no mercado de trabalho veio acompanhada pela precarização, fazendo com que as mulheres sejam as mais prejudicadas pelos processos de informalidade e flexibilidade que ocorrem na região.https://revistaideas.ufrrj.br/ojs/index.php/ideas/article/view/273costuratrabalho domiciliartrabalho domésticorelações de trabalho e gêneropolo de confecções do agreste pernambucano |
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O presente artigo tem como objetivo principal analisar as relações sociais de trabalho e de gênero, a partir da inserção das mulheres camponesas na produção de roupas no Polo de Confecções do Agreste pernambucano. Privilegiando espacialmente os domicílios rurais, o texto oferece uma análise antropológica, através de um relato etnográfico, descrevendo as ações, os valores e as expectativas das pessoas entrevistadas. A discussão trazida aqui levou em conta: o aprendizado da costura, a terceirização, o ganho por produção, as longas jornadas, a relação com os “patrões”, o trabalho doméstico reprodutivo, o trabalho domiciliar produtivo e a independência financeira. O artigo revela que, embora a costura tenha se tornado uma importante fonte de renda para inúmeras mulheres camponesas, essa entrada feminina no mercado de trabalho veio acompanhada pela precarização, fazendo com que as mulheres sejam as mais prejudicadas pelos processos de informalidade e flexibilidade que ocorrem na região. |
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