Modificação química superficial de fibras de bucha vegetal visando à compatibilização e aplicação como reforço em matriz cimentícia

Resumo Este trabalho apresenta estudo da esterificação de fibras de bucha vegetal (Luffa cilyndrica) para verificar o desempenho delas na matriz cimentícia. As reações de esterificação foram realizadas com os agentes modificadores cloreto de octanoíla, cloreto de lauroíla e cloreto de estearoil, usa...

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Bibliographic Details
Main Authors: José Diego Gasques Tolentino de Souza, Leila Aparecida de Castro Motta, Daniel Pasquini, Júlia Graciele Vieira, Cristiane Pires
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído
Series:Ambiente Construído
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212017000200269&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo Este trabalho apresenta estudo da esterificação de fibras de bucha vegetal (Luffa cilyndrica) para verificar o desempenho delas na matriz cimentícia. As reações de esterificação foram realizadas com os agentes modificadores cloreto de octanoíla, cloreto de lauroíla e cloreto de estearoil, usando tolueno como solvente e piridina como catalisador. As fibras foram caracterizadas por ensaios de tração direta, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e absorção de umidade. Foram produzidos compósitos com as fibras sem tratamento e tratadas com cloreto de octanoíla, tendo estas apresentado os melhores resultados, com redução de 65% na absorção de umidade, 40% na resistência à tração, e aumento de 67% no módulo de elasticidade. Os resultados do ensaio de flexão dos compósitos indicaram que a tenacidade da ordem de 0,70 kJ/m2 não se alterou significativamente e que houve aumento de cerca de 20% no módulo de ruptura (6,64 MPa) e no módulo de elasticidade (15,10 GPa) dos compósitos reforçados com as fibras modificadas em relação aos reforçados com as fibras sem tratamento. As melhores propriedades mecânicas do compósito com as fibras tratadas indicam que o tratamento proposto pode ter melhorado o desempenho das fibras vegetais como reforço da matriz cimentícia.
ISSN:1678-8621