Summary: | Muito se tem falado sobre sexualidade, AIDS e drogas nos últimos anos. Os adolescentes têm questionamentos sobre esses assuntos e necessitam receber respostas de maneira franca e simples. Entretanto, o ambiente escolar e as pessoas que o compõem, na maioria das vezes, não estão preparados para responder estas dúvidas, podendo até mesmo, por meio da sua fala, deixar transparecer estereótipos de gênero, preconceitos e informações distorcidas. È neste sentido, que se pretende, neste trabalho, discutir a formação de multiplicadores para a prevenção ao uso de drogas e sexo desprotegido. Partindo-se de um estudo teórico, propõe-se analisar brevemente o desenvolvimento de programas de prevenção ao uso de drogas, posteriormente as questões importantes que devem ser incluídas nos projetos preventivos às DSTs/AIDS e, por último, sobre a formação de multiplicadores, os quais seriam os próprios alunos e os professores da escola, e que, assim, poderiam estar unidos no mesmo projeto e num processo de corresponsabilidades. Também se vislumbra a possibilidade de contribuição das metodologias participativas e problematizadoras nestes cursos de formação, pois assim os participantes poderão refletir sobre suas próprias crenças e valores, facilitando o processo de mudança e desconstrução de estereótipos.
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