Produtos da linguagem: a hora e a vez de Macabéa
<span style="font-size: 11pt; font-family: 'Times New Roman','serif'">Na ordem do mercado dos bens simbólicos, em <em>A hora da Estrela</em>, não estaria presentificada a enunciação discursiva da linguagem-produto? Não teríamos, nessa trama textual cla...
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Escola Superior de Propaganda e Marketing
2010-01-01
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Series: | Comunicação, Mídia e Consumo |
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doaj-5f196136a9df43f3814ecae5b91f26ed2020-11-25T00:32:46ZengEscola Superior de Propaganda e MarketingComunicação, Mídia e Consumo1983-70702010-01-01616738810.18568/1983-7070.61673-88%y157Produtos da linguagem: a hora e a vez de MacabéaGoiamérico Felício Carneiro dos Santos0UFG<span style="font-size: 11pt; font-family: 'Times New Roman','serif'">Na ordem do mercado dos bens simbólicos, em <em>A hora da Estrela</em>, não estaria presentificada a enunciação discursiva da linguagem-produto? Não teríamos, nessa trama textual clariceana, uma linguagem não acessível, desafiadora, que fala de seus processos, de suas carências, driblando inúteis tentativas de decifrar, interpretar a vida e o destino de uma invisível Macabéa repleta de silêncios? Nessa obra, que mais claramente prenuncia a morte de uma estrela que explode sem experimentar o fulgor, a intensidade da vida plena, não teríamos a representação de uma linguagem em crise por ser autoconsciente de sua precariedade? Nessa enunciação romanesca clariceana, a linguagem-produto se instaura, qual uma esfinge devoradora, apontando para os abismos dos nossos macabeicos destinos.</span>http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/157 |
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