Percepção ambiental como subsídio para gestão costeira da Baía do Araçá, Litoral Norte do Estado de São Paulo, Brasil
As Zonas Costeiras são responsáveis por uma ampla gama de funções ecológicas, mas também são objetos de preocupação por sua integridade e equilíbrio ambiental devido aos seus diferentes usos e às pressões sofridas. Tal cenário soma-se à não inclusão da percepção ambiental da população como estratégi...
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Universidade Federal do Paraná
2018-02-01
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Series: | Desenvolvimento e Meio Ambiente |
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doaj-5f0f764865ee4dfea060b5c082d3e7332021-04-02T15:17:25ZengUniversidade Federal do ParanáDesenvolvimento e Meio Ambiente1518-952X2176-91092018-02-0144010.5380/dma.v44i0.5382528804Percepção ambiental como subsídio para gestão costeira da Baía do Araçá, Litoral Norte do Estado de São Paulo, BrasilNatalia Ruiz de Oliveira0Claudia Regina dos Santos1Alexander Turra2Instituto Oceanográfico (IO), Universidade de São Paulo (USP)Instituto Oceanográfico (IO), Universidade de São Paulo (USP)Instituto Oceanográfico (IO), Universidade de São Paulo (USP)As Zonas Costeiras são responsáveis por uma ampla gama de funções ecológicas, mas também são objetos de preocupação por sua integridade e equilíbrio ambiental devido aos seus diferentes usos e às pressões sofridas. Tal cenário soma-se à não inclusão da percepção ambiental da população como estratégia de gestão e como modo de ampliar a participação da sociedade nesse processo, entendendo-se que, por sua vez, esta percepção pode ser influenciada pela classe etária e pelo tipo de relacionamento que as pessoas mantêm com o local. Este estudo objetiva avaliar diferenças nas percepções do ambiente marinho de indivíduos de classes etárias variadas (07 a 16 anos; 17 a 34 anos; 35 a 50 anos e maiores que 50 anos), considerando os indicadores: importância do local, senso de pertencimento, senso de responsabilidade e interesse, na região da Baía do Araçá, São Sebastião, São Paulo, Brasil. Com relação à importância do Araçá, os indivíduos mais jovens mostram-se ligados preferencialmente ao lazer que a baía proporciona e à pesca familiar. Já para os mais velhos, a pesca é tema de maior importância. Quanto ao senso de pertencimento, há uma diferença que depende parcialmente da classe etária, mas a maioria dos indivíduos entrevistados revela gostar de morar ali e usa a baía de diferentes formas. Os menores sensos de responsabilidades foram observados nos indivíduos de 17 a 34 anos, ao contrário da classe etária mais jovem. O distanciamento em relação à Baía do Araçá foi geralmente observado em indivíduos que não utilizam a baía de nenhuma forma ou não a conhecem muito bem, apesar de morarem ali desde o nascimento, independente da classe etária. Assim, constata-se que a percepção e o envolvimento com o local estão mais relacionados com o conhecimento, o uso e a criação de uma identidade com a região do que com a idade.https://revistas.ufpr.br/made/article/view/53825percepção ambientalserviços ecossistêmicosbaía do araçágestão costeiraecologia humana |
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