Intervenções psicossociais no sistema carcerário feminino
Um dos meios de percepção do crescimento da violência na sociedade atual pode ser mensurado pelo aumento da população carcerária, o que pode favorecer a violação dos direitos humanos. Considerando os poucos dados disponíveis, o presente trabalho buscou investigar essa população, visando a contribuir...
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doaj-5ededfe2d7e840e3be44b45c4b8b22782020-11-25T00:27:51ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1414-9893264558569S1414-98932006000400004Intervenções psicossociais no sistema carcerário femininoMarcela Ataide Guedes0Universidade Federal de Minas GeraisUm dos meios de percepção do crescimento da violência na sociedade atual pode ser mensurado pelo aumento da população carcerária, o que pode favorecer a violação dos direitos humanos. Considerando os poucos dados disponíveis, o presente trabalho buscou investigar essa população, visando a contribuir para a produção de conhecimento sobre esse grupo. Por meio do plantão psicológico, realizado numa delegacia de Belo Horizonte, MG, acolhemos demandas espontâneas de sessenta e sete mulheres, de agosto de 2004 a julho de 2005. A faixa etária das mulheres variou de dezoito a quarenta e dois anos, e o tempo de prisão, de um a trinta e seis meses. A análise temática dos assuntos abordados pelas mulheres aprisionadas salientou características como o cotidiano prisional, a maternidade/relações familiares, as vivências amorosas internas/externas e as relações de gênero. Foram apontadas estratégias individuais e coletivas que visam a facilitar a dinâmica interna cotidiana: o apego aos filhos/familiares, as práticas religiosas, as oficinas de artesanato, o trabalho na limpeza e as relações amorosas internas.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932006000400004&lng=en&tlng=enFemale prison systemSocial exclusionSocial Psychology |
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Um dos meios de percepção do crescimento da violência na sociedade atual pode ser mensurado pelo aumento da população carcerária, o que pode favorecer a violação dos direitos humanos. Considerando os poucos dados disponíveis, o presente trabalho buscou investigar essa população, visando a contribuir para a produção de conhecimento sobre esse grupo. Por meio do plantão psicológico, realizado numa delegacia de Belo Horizonte, MG, acolhemos demandas espontâneas de sessenta e sete mulheres, de agosto de 2004 a julho de 2005. A faixa etária das mulheres variou de dezoito a quarenta e dois anos, e o tempo de prisão, de um a trinta e seis meses. A análise temática dos assuntos abordados pelas mulheres aprisionadas salientou características como o cotidiano prisional, a maternidade/relações familiares, as vivências amorosas internas/externas e as relações de gênero. Foram apontadas estratégias individuais e coletivas que visam a facilitar a dinâmica interna cotidiana: o apego aos filhos/familiares, as práticas religiosas, as oficinas de artesanato, o trabalho na limpeza e as relações amorosas internas. |
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