Summary: | Este artigo trata de duas questões suscitadas em "Tentativa de uma autocrítica": como conceber um pessimista sorridente e alegre que esquece com uma risada todo "conforto metafísico" e como reconciliar sua posição ontológica - não há ser, mas devir - com sua concepção da tarefa da arte. O autor aborda a concepção nietzscheana da aparência (Schein) como uma estrutura epistemológica que coloca a ontologia e a filosofia da arte de Nietzsche no contexto de uma concepção de linguagem, levando-o a requerer dos filósofos que eles criem novos valores<br>This article addresses two questions concerning Nietzsche's "Attempt at Self-Criticism": how are we to conceive of a joyful pessimist, who forgets with a laugh all "metaphysical comfort-taking"? And how are we to reconcile his ontological position - according to which there is no being, but only becoming - with his conception of the task of art? The author regards Nietzsche's conception of appearance (Schein) as an epistemological framework that places ontology and philosophy of art in the context of a conception of language leading Nietzsche to demand of philosophers that they create new values
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