As manifestações de angústia e o sintoma na infância: considerações psicanalíticas
Desde as primeiras contribuições teóricas freudianas sobre a constituição psíquica do sujeito, observamos que o período da infância tem ocupado um lugar de destaque como um dos momentos fundamentais para o desenvolvimento e para a estruturação do aparelho psíquico. A partir disso, este artigo tem co...
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Universidade de Fortaleza
2016-05-01
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doaj-5ea8fd1819ae43cc88fbb3f588f574b12020-11-25T01:39:22ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772016-05-011125555893853As manifestações de angústia e o sintoma na infância: considerações psicanalíticasJuliana Zinelli Bolsson0Silvia Pereira da Cruz Benetti1UNISINOSUNISINOSDesde as primeiras contribuições teóricas freudianas sobre a constituição psíquica do sujeito, observamos que o período da infância tem ocupado um lugar de destaque como um dos momentos fundamentais para o desenvolvimento e para a estruturação do aparelho psíquico. A partir disso, este artigo tem como objetivo a compreensão teórica das manifestações de angústia e do sintoma infantil sob uma perspectiva psicanalítica. Nesse sentido, apresentamos uma revisão sobre a angústia e o complexo de Édipo na visão psicanalítica freudiana e pós-freudiana de psicanalistas, tais como Freud, Lacan e Zornig. Desta forma, destacamos o lugar do sintoma na infância relacionado à constituição psíquica infantil ligada às funções parentais, tomando como base a complexa rede de relações e conflitos familiares que se configuram no sintoma da criança, no sentido de entender os aspectos das funções parentais envolvidos nestes. Com base nesses trabalhos, discutimos os desdobramentos das questões da angústia relacionada ao objeto a e ao sintoma na infância na perspectiva da trama familiar. Assim, abordamos a angústia na criança, tanto em um momento transitório, assim como em um momento de ordem mais edípico, apontando para o caminho relacionado à neurose infantil. Em suma, verificamos que as fases que envolvem as manifestações de angústia e sua relação com o sintoma são, indiscutivelmente, processos essenciais para a escuta psicanalítica da clínica infantil e para uma investigação mais aprofundada desse processo.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4994angústia. sintoma. infância. psicanálise. édipo |
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