BEHAVIORISMO, OPERACIONALISMO E A CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

Este artigo procura discutir a concepção behaviorista radical de Skinner sobre as regras metodológicas e as leis científicas. Skinner é basicamente simpático ao operacionismo porque, de acordo com essa concepção, as possíveis leis psicológicas não são interpretadas de forma realista (e mentalista),...

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Bibliographic Details
Main Author: Luiz Henrique de Araújo Dutra
Format: Article
Language:deu
Published: Universidade Federal de Goiás 2007-12-01
Series:Philósophos : Revista de Filosofia
Online Access:http://www.revistas.ufg.br/index.php/philosophos/article/view/3035
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spelling doaj-5e3b2b97cf884a14bdacea3d7163dc1a2020-11-24T22:29:58ZdeuUniversidade Federal de GoiásPhilósophos : Revista de Filosofia1982-29282007-12-019210.5216/phi.v9i2.3035BEHAVIORISMO, OPERACIONALISMO E A CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO CIENTÍFICOLuiz Henrique de Araújo DutraEste artigo procura discutir a concepção behaviorista radical de Skinner sobre as regras metodológicas e as leis científicas. Skinner é basicamente simpático ao operacionismo porque, de acordo com essa concepção, as possíveis leis psicológicas não são interpretadas de forma realista (e mentalista), mas como uma forma de controlar e modelar o comportamento. Como a análise do comportamento é aplicada à própria ciência, é natural esperar que os behavioristas defendam uma filosofia operacionista da ciência. Mas Skinner também é um crítico do operacionismo por causa das conexões dessa doutrina com o positivismo. Ora, desse ponto de vista, o problema é como interpretar a ciência como um empreendimento “operacionista,” embora o comportamento dos cientistas não deva ser reduzido a um comportamento dirigido por regras, nem os enunciados científicos a regras metodológicas. Compreendida assim, a filosofia da ciência de Skinner é muito parecida com a de Kuhn, o que vai ser discutido aqui também.
 
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description Este artigo procura discutir a concepção behaviorista radical de Skinner sobre as regras metodológicas e as leis científicas. Skinner é basicamente simpático ao operacionismo porque, de acordo com essa concepção, as possíveis leis psicológicas não são interpretadas de forma realista (e mentalista), mas como uma forma de controlar e modelar o comportamento. Como a análise do comportamento é aplicada à própria ciência, é natural esperar que os behavioristas defendam uma filosofia operacionista da ciência. Mas Skinner também é um crítico do operacionismo por causa das conexões dessa doutrina com o positivismo. Ora, desse ponto de vista, o problema é como interpretar a ciência como um empreendimento “operacionista,” embora o comportamento dos cientistas não deva ser reduzido a um comportamento dirigido por regras, nem os enunciados científicos a regras metodológicas. Compreendida assim, a filosofia da ciência de Skinner é muito parecida com a de Kuhn, o que vai ser discutido aqui também.
 
 Palavras-chave: Skinner, operacionismo, behaviorismo radical, regras metodológicas.
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