A Geografia Física: Das Mutações do Mundo à Nova Teia do Cosmos.
O presente trabalho examina o processo de reestruturação da geografia física. Organizada a partir da ciência humboldtiana e produto de uma complexa relação entre a naturphilosophie e a ciência newtoniana, a geografia física surgiu para qualificar a natureza e a superfície da Terra, constituindo-se e...
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Universidade Federal de Pernambuco
2010-01-01
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Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/232635 |
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doaj-5e23fe74f7f445ffa8ffd46e3a46cd412020-11-25T01:45:01ZporUniversidade Federal de PernambucoRevista Brasileira de Geografia Física1984-22952010-01-0123376321584A Geografia Física: Das Mutações do Mundo à Nova Teia do Cosmos.Antonio Carlos Vitte0UnicampO presente trabalho examina o processo de reestruturação da geografia física. Organizada a partir da ciência humboldtiana e produto de uma complexa relação entre a naturphilosophie e a ciência newtoniana, a geografia física surgiu para qualificar a natureza e a superfície da Terra, constituindo-se em uma verdadeira metafísica da natureza. O positivismo e posteriormente o impacto da big science no século XX, marcada pela fragmentação epistemológica e com domínio exacerbado da tecnologia, o resultado é a ausência de um corpus teórico, dominando a atomização disciplinar e simbólica das disciplinas da geografia física. Atualmente, há uma profunda contradição entre o conteúdo e a forma das disciplinas da geografia física, que a cada dia mais são incorporadas por outros campos científicos.https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/232635 |
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O presente trabalho examina o processo de reestruturação da geografia física. Organizada a partir da ciência humboldtiana e produto de uma complexa relação entre a naturphilosophie e a ciência newtoniana, a geografia física surgiu para qualificar a natureza e a superfície da Terra, constituindo-se em uma verdadeira metafísica da natureza. O positivismo e posteriormente o impacto da big science no século XX, marcada pela fragmentação epistemológica e com domínio exacerbado da tecnologia, o resultado é a ausência de um corpus teórico, dominando a atomização disciplinar e simbólica das disciplinas da geografia física. Atualmente, há uma profunda contradição entre o conteúdo e a forma das disciplinas da geografia física, que a cada dia mais são incorporadas por outros campos científicos. |
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