Summary: | RESUMO Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa participativa fundamentada na Psicologia histórico-cultural na Universidade de Brasília com o objetivo de compreender de que maneira discursos e práticas patologizantes e medicalizantes se materializam nesse cotidiano e se desdobram em políticas universitárias. Por meio de observação participante, pesquisa documental e encontros individuais e em grupo, foi possível perceber o atravessamento nessas políticas por concepções tradicionais de ensino que individualizam os problemas de escolarização, mantêm sistemas educativos excludentes e terminam por sustentar violações de direito. A pesquisa demonstra a necessidade de a universidade se voltar ao estudo de sua própria realidade e das práticas educativas que realiza, reconhecendo sua função social e seu papel de constante problematização e proposta de soluções para os desafios da sociedade.
|