A construção discursiva de narrativas coletivas da identidade nacional portuguesa: homogeneidade ou diversidade?
As conceções dominantes do Portugal “autêntico” ou “real” estão agora tão naturalizadas no discurso nacional que muitos dos contextos socio-históricos da sua construção discursiva foram apagados da memória coletiva das pessoas. Este artigo apresenta uma visão geral das narrativas e memórias coletiva...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
2018-12-01
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doaj-5d58f8b9a6a7438684723257d2716eb12020-11-25T03:00:39ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752018-12-013430532310.17231/comsoc.34(2018).2951753A construção discursiva de narrativas coletivas da identidade nacional portuguesa: homogeneidade ou diversidade?Filipa Perdigão Ribeiro0Universidade do Algarve, Escola de Gestão, Turismo e HotelariaAs conceções dominantes do Portugal “autêntico” ou “real” estão agora tão naturalizadas no discurso nacional que muitos dos contextos socio-históricos da sua construção discursiva foram apagados da memória coletiva das pessoas. Este artigo apresenta uma visão geral das narrativas e memórias coletivas mais proeminentes no contexto português, destacando os eventos históricos que as moldaram, como por exemplo a Revolução de 1974, a partir da qual todas as narrativas atuais sobre identidade nacional construíram as suas principais referências. Este texto refere brevemente a historiografia do século XIX, a conceptualização do Estado Novo sobre a “missão nas colónias” de Portugal, a rutura ideológica da Revolução com o antigo regime e os principais mitos de homogeneidade e estereótipos. Deste modo, os discursos contemporâneos sobre a identidade nacional portuguesa são considerados à luz da memória social e da mudança diacrónica.https://revistacomsoc.pt/article/view/753Identidade nacional portuguesanarrativas coletivasdiscursosRevolução de 1974nacionalismo banal |
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