Gastroesophageal reflux in cirrhotic patients with esophageal varices without endoscopic treatment Prevalência do refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago sem tratamento endoscópico

BACKGROUND: Portal hypertension in patients with liver cirrhosis causes manifestations such as esophageal varices, ascites and edema. Some studies have been conducted about the role of esophageal varices in the development of esophageal motor disorders and abnormal gastroesophageal reflux in these p...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rosana Bihari Schechter, Eponina Maria Oliveira Lemme, Henrique Sérgio Moraes Coelho
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia (IBEPEGE) 2007-06-01
Series:Arquivos de Gastroenterologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032007000200012
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Gastroesophageal reflux in cirrhotic patients with esophageal varices without endoscopic treatment Prevalência do refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago sem tratamento endoscópico
Arquivos de Gastroenterologia
Refluxo gastroesofágico
Cirrose hepática
Varizes esofágicas e gástricas
Gastroesophageal reflux
Liver cirrhosis
Esophageal and gastric varices
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issn 0004-2803
1678-4219
publishDate 2007-06-01
description BACKGROUND: Portal hypertension in patients with liver cirrhosis causes manifestations such as esophageal varices, ascites and edema. Some studies have been conducted about the role of esophageal varices in the development of esophageal motor disorders and abnormal gastroesophageal reflux in these patients. Ascites could be a factor promoting gastroesophageal reflux and it has been questioned whether reflux would favor the rupture of varices. However there are a few studies using ambulatory esophageal pH recording in the evaluation of these patients. AIMS: Evaluate gastroesophageal reflux by pH recording in cirrhotic patients with esophageal varices and possible predictors. METHODS: Fifty one patients (28 men, 23 women, mean age of 54 years) with liver cirrhosis, diagnosed by clinical, laboratorial, image and histological findings were prospectively evaluated. All patients had esophageal varices confirmed by endoscopy and were submitted to a questionnaire about typical gastroesophageal reflux disease symptoms (heartburn and or acid regurgitation). pH recording was performed with the probe placed 5 cm above the superior lower esophageal sphincter limit, as determined by manometry. Abnormal reflux (% total time with pH < 4 >4.5%) was related to the size of varices, congestive gastropathy, ascites, severity of cirrhosis and typical gastroesophageal reflux disease symptoms. RESULTS: The caliber of the varices was considered to be small in 30 patients (59%), medium in 17 (33%) and large in 4 (8%), 21 (41%) congestive gastropathy. Ascites was observed in 17 (33%), 32 patients (63%) were classified as Child-Pugh A, 17 (33%) Child-Pugh B and 2 (4%) Child-Pugh C. Twenty seven patients (53%) presented with typical gastroesophageal reflux disease symptoms. Abnormal reflux at pH recording was found in 19 patients (37%). One of them presented with erosive esophagitis at endoscopy. There was no relation between ascites, variceal size, congestive gastropathy and Child-Pugh score and abnormal reflux. There was a correlation between typical gastroesophageal reflux disease symptoms and abnormal reflux. CONCLUSION: Abnormal gastroesophageal reflux was found in 37% of the patients with hepatic cirrhosis and esophageal varices. Only typical gastroesophageal reflux disease symptoms predicted these findings.<br>RACIONAL: A hipertensão porta que acomete os pacientes com cirrose hepática é causa de varizes de esôfago, ascite e edema. Alguns estudos têm sido realizados para avaliar a importância das varizes de esôfago no desenvolvimento dos distúrbios motores esofagianos e do refluxo gastroesofágico anormal neste grupo de pacientes. A ascite pode ser um fator promotor de refluxo gastroesofágico e tem sido questionado se o refluxo anormal poderia favorecer a rotura das varizes de esôfago. Entretanto, são poucos os estudos que utilizam a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial na avaliação destes pacientes. OBJETIVO: Avaliar a presença de refluxo anormal a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial em pacientes cirróticos com varizes de esôfago e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Cinqüenta e um pacientes (28 homens, 23 mulheres, média de idade de 54 anos) com cirrose hepática diagnosticada por métodos clínicos, laboratoriais, de imagem e histopatológicos foram avaliados de forma prospectiva. Todos os pacientes apresentavam varizes de esôfago à endoscopia digestiva alta e foram submetidos a um questionário para avaliação da presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico (pirose e/ou regurgitação ácida). pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial foi realizada posicionando-se o cateter 5 cm acima do limite superior do esfíncter esofagiano inferior, determinado previamente pela esofagomanometria. Refluxo anormal (% tempo total com pH < 4 >4,5%) foi relacionado com o tamanho das varizes, gastropatia congestiva, ascite, gravidade da cirrose e presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico. RESULTADOS: O calibre das varizes foi considerado pequeno em 30 pacientes (59%), médio em 17 (33%) e grosso em 4 (8%), 21 (41%) gastropatia congestiva. Ascite foi observada em 17 (33%); 32 pacientes (63%) foram classificados com Child-Pugh A, 17 (33%) Child-Pugh B e 2 (4%) Child-Pugh C. Vinte e sete pacientes (53%) apresentavam sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico. Refluxo anormal a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial foi demonstrado em 19 pacientes (37%). Apenas um deles apresentava esofagite erosiva à endoscopia digestiva alta. Não houve relação entre ascite, calibre das varizes, gastropatia congestiva e classificação de Child-Pugh com refluxo anormal. Houve correlação entre a presença dos sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico e refluxo anormal. CONCLUSÃO: Refluxo anormal foi demonstrado em 37% dos pacientes com cirrose hepática e varizes de esôfago. Apenas os sintomas típicos foram preditores de refluxo anormal.
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However there are a few studies using ambulatory esophageal pH recording in the evaluation of these patients. AIMS: Evaluate gastroesophageal reflux by pH recording in cirrhotic patients with esophageal varices and possible predictors. METHODS: Fifty one patients (28 men, 23 women, mean age of 54 years) with liver cirrhosis, diagnosed by clinical, laboratorial, image and histological findings were prospectively evaluated. All patients had esophageal varices confirmed by endoscopy and were submitted to a questionnaire about typical gastroesophageal reflux disease symptoms (heartburn and or acid regurgitation). pH recording was performed with the probe placed 5 cm above the superior lower esophageal sphincter limit, as determined by manometry. Abnormal reflux (% total time with pH < 4 >4.5%) was related to the size of varices, congestive gastropathy, ascites, severity of cirrhosis and typical gastroesophageal reflux disease symptoms. RESULTS: The caliber of the varices was considered to be small in 30 patients (59%), medium in 17 (33%) and large in 4 (8%), 21 (41%) congestive gastropathy. Ascites was observed in 17 (33%), 32 patients (63%) were classified as Child-Pugh A, 17 (33%) Child-Pugh B and 2 (4%) Child-Pugh C. Twenty seven patients (53%) presented with typical gastroesophageal reflux disease symptoms. Abnormal reflux at pH recording was found in 19 patients (37%). One of them presented with erosive esophagitis at endoscopy. There was no relation between ascites, variceal size, congestive gastropathy and Child-Pugh score and abnormal reflux. There was a correlation between typical gastroesophageal reflux disease symptoms and abnormal reflux. CONCLUSION: Abnormal gastroesophageal reflux was found in 37% of the patients with hepatic cirrhosis and esophageal varices. Only typical gastroesophageal reflux disease symptoms predicted these findings.<br>RACIONAL: A hipertensão porta que acomete os pacientes com cirrose hepática é causa de varizes de esôfago, ascite e edema. Alguns estudos têm sido realizados para avaliar a importância das varizes de esôfago no desenvolvimento dos distúrbios motores esofagianos e do refluxo gastroesofágico anormal neste grupo de pacientes. A ascite pode ser um fator promotor de refluxo gastroesofágico e tem sido questionado se o refluxo anormal poderia favorecer a rotura das varizes de esôfago. Entretanto, são poucos os estudos que utilizam a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial na avaliação destes pacientes. OBJETIVO: Avaliar a presença de refluxo anormal a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial em pacientes cirróticos com varizes de esôfago e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Cinqüenta e um pacientes (28 homens, 23 mulheres, média de idade de 54 anos) com cirrose hepática diagnosticada por métodos clínicos, laboratoriais, de imagem e histopatológicos foram avaliados de forma prospectiva. Todos os pacientes apresentavam varizes de esôfago à endoscopia digestiva alta e foram submetidos a um questionário para avaliação da presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico (pirose e/ou regurgitação ácida). pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial foi realizada posicionando-se o cateter 5 cm acima do limite superior do esfíncter esofagiano inferior, determinado previamente pela esofagomanometria. Refluxo anormal (% tempo total com pH < 4 >4,5%) foi relacionado com o tamanho das varizes, gastropatia congestiva, ascite, gravidade da cirrose e presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico. 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