A BALESTILHA DESCRITA NA OBRA CHRONOGRAPHIA REPERTORIO DOS TEMPOS (1603): DISCUSSÕES INICIAIS SOBRE O SABER INCORPORADO NO INSTRUMENTO

Uma das tendências disseminadas e discutidas na busca por uma melhora na educação é a história da matemática. Contudo, para utiliza-la é necessário prudência, pois o educador precisa ter definido o tipo de historiografia que irá adotar. A partir de uma perspectiva historiográfica atualizada, podemo...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Carolina Costa Pereira, Antonia Naiara de Sousa Batista, Isabelle Coelho da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Ceará 2018-06-01
Series:Boletim Cearense de Educação e História da Matemática
Subjects:
Online Access:https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/43
Description
Summary:Uma das tendências disseminadas e discutidas na busca por uma melhora na educação é a história da matemática. Contudo, para utiliza-la é necessário prudência, pois o educador precisa ter definido o tipo de historiografia que irá adotar. A partir de uma perspectiva historiográfica atualizada, podemos pensar na produção de interfaces entre história da matemática e ensino, em que a construção do conhecimento se dará em torno do objeto de estudo. Para isso, vislumbramos nos instrumentos matemáticos, em particular na balestilha, uma possibilidade de atrelar a teoria e prática dos conceitos matemáticos estudados em sala de aula. Portanto, esse artigo objetiva apresentar a balestilha descrita na obra Chronographia repertorio dos tempos, escrita em 1603 pelo matemático e cosmógrafo português Manoel de Figueiredo. Assim, propomos discutir o saber e o fazer incorporado neste instrumento, buscando articular conceitos matemáticos em sala de aula por meio de interfaces. Dessa forma, esperamos provocar uma reflexão sobre a importância da prática no ensino, mostrando uma possibilidade de mobilizar conhecimentos através de instrumentos náuticos, no nosso caso, a balestilha.
ISSN:2357-8661
2447-8504